Alemanha enfrenta grave problema no déficit de trabalhadores no país

A Alemanha está sofrendo um problema sério sobre a falta de trabalhadores no país. Segundo pesquisa, existem mais de 1,7 milhões de vagas abertas sem profissionais para preenchê-las.

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O dado foi revelado pela DIHT que, em português, seria a Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio. Segundo o levantamento, mais da metade das empresas alemãs enfrentam esse problema, especificamente, 56% da parcela total de mercado.

Além disso, a BA (na sigla, em alemão), traduzido como Agência Federal do Trabalho, a falta trabalhadores se distribui entre 148 setores e com alerta urgente em 122 diferentes áreas.

Algumas delas são funcionários da área do cuidado, como lar de idosos e funcionários de construção civil. Estima-se que o tempo de contratação pode levar de 6 a 8 meses.

“Não é mais apenas um problema de campos especializados, mas um problema generalizado de mão de obra”, afirma o diretor-gerente da agência de prestação de serviços para a indústrias IDS, Markus Winter.

O problema só se agrava com o passar dos anos, tendo em vista que 350 mil pessoas se aposentam anualmente. As taxas de natalidade da Alemanha não conseguem suprir a demanda do mercado, não existem jovens trabalhadores aptos para suprir o déficit do país.

Winter coloca ainda que o problema também é a ausência de operários não especializados, “áreas que são realmente essenciais para a indústria, sem as quais nada acontece“.

Pesquisas apontam que até 2035, se não houver políticas públicas emergenciais para solucionar o problema, de 1,7 milhões de vagas sem candidatos, passarão para 7 milhões em 13 anos. E quem nasce hoje não terá idade apta para iniciar no mercado de trabalho.

“De cinco a dez anos atrás, nós colocávamos anúncios para oferecer nossos serviços; agora estamos anunciando em todas as mídias para atrair empregados”, afirma o CEO da indústria IDS em Baden-Wüttemberg.