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Economia

Alimentos registram alta de 7,25% no IPCA; veja quais mais pesaram no bolso

Segundo o IBGE, o grupo “Alimentos e Bebidas” registrou alta de 7,25%. Frutas e café estão entre os itens mais afetados.

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O custo dos alimentos continua pesando no bolso dos brasileiros. De acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo “Alimentos e Bebidas” registrou alta de 7,25% nos últimos 12 meses.

O impacto é sentido principalmente nos itens mais consumidos no dia a dia. Algumas frutas, por exemplo, apresentaram variações expressivas, tornando-se ainda mais caras para os consumidores.

Frutas estão entre os alimentos com maiores altas

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O abacate lidera as altas nos alimentos, com um aumento de 68,77% nos últimos 12 meses, segundo dados do IBGE. (Foto: kubtee145/Getty Images)

Dentro do grupo de alimentos, alguns produtos tiveram aumentos bem acima da média geral. O abacate lidera as elevações, com alta de 68,77% no período. Logo em seguida, aparece a tangerina, que subiu 68,56%, tornando-se um dos itens que mais pesaram no orçamento das famílias.

Além das frutas já citadas, a laranja lima também apresentou um aumento expressivo, com alta de 59,56% no período analisado. Outro item essencial que ficou mais caro foi o café, que acumulou um aumento de 50%. Essas variações refletem fatores como sazonalidade, condições climáticas e custos de produção e distribuição.

Como economizar na compra de alimentos?

Diante da alta nos preços, muitos consumidores buscam alternativas para reduzir os gastos no supermercado. Uma estratégia eficiente é optar por frutas da estação, que costumam ter menor variação de preços.

Além disso, substituir alguns produtos por opções mais acessíveis e diversificar os fornecedores pode ajudar a aliviar o impacto no orçamento.

Outra dica é acompanhar promoções e comparar preços entre mercados e feiras livres. Compras em maior quantidade para estocar itens não perecíveis também podem representar economia a longo prazo. Com planejamento, é possível minimizar os efeitos da inflação no dia a dia.

Além disso, vale considerar os programas de fidelidade oferecidos por algumas redes de supermercados. Muitas vezes, esses programas garantem descontos exclusivos em produtos essenciais, incluindo frutas e outros itens da cesta básica.

A troca de hábitos também pode fazer a diferença: planejar as refeições da semana antes de ir às compras evita desperdícios e ajuda a focar nos itens realmente necessários.

*Com informações de CNN.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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