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Amazon lança programa Flex no Brasil para entregas com motoristas autônomos
Direcionado a motoristas autônomos.
A Amazon, uma das maiores empresas de tecnologia e e-commerce do mundo, anunciou a chegada do Amazon Flex ao Brasil no segundo semestre de 2025. O programa permitirá que motoristas autônomos utilizem veículos próprios para a entrega de pacotes de pequeno porte em um raio de até 40 quilômetros, reduzindo significativamente o tempo de entrega para os clientes.
O lançamento da plataforma, revelado pelo site Brazil Economy, tem o potencial de encurtar pela metade os prazos de entrega onde for implementado, reforçando a disputa da Amazon com concorrentes como Mercado Livre, Magalu e Shopee. A expectativa é que determinadas compras realizadas em regiões metropolitanas possam ser entregues no mesmo dia.
Para participar do Amazon Flex, motoristas precisarão atender a alguns requisitos, incluindo ter mais de 21 anos, possuir um carro de quatro portas — como um sedã médio ou SUV —, carteira de habilitação para uso profissional, seguro do automóvel conforme exigências e conta bancária. Após a aprovação, o entregador poderá selecionar blocos de tempo para realizar entregas, flexibilizando sua rotina.
Amazon Flex
O aplicativo do Amazon Flex, disponível para dispositivos Android e iOS, permitirá que todo o processo — desde a inscrição até a conclusão das entregas — seja feito de forma digital, com suporte em tempo real. Nos Estados Unidos, o programa oferece uma média de ganhos entre US$ 18 e US$ 25 por hora para os motoristas cadastrados.
A Amazon, que ocupa a terceira posição entre os e-commerces mais acessados do Brasil, vem investindo fortemente para ampliar sua participação no setor. Segundo dados do Relatório Setores E-commerce, da consultoria Conversion, o Mercado Livre lidera o ranking com 336,6 milhões de acessos mensais (13%), seguido pela Shopee, com 244,2 milhões de acessos (8,7%), e pela Amazon, com 209,2 milhões (7,4%). Em termos de vendas, a Amazon ainda está atrás de seus principais concorrentes, mas busca reverter esse cenário com investimentos em logística e tecnologia.
Atualmente, a empresa conta com 12 centros de distribuição no Brasil, além de 150 polos em regiões estratégicas e mais de 150 milhões de produtos disponíveis para compra em 50 categorias diferentes. Como parte de sua estratégia de expansão, a companhia também passou por uma mudança na liderança: Juliana Sztrajtman assumiu como nova CEO no país, substituindo Daniel Mazini.
Com o lançamento do Amazon Flex e outras iniciativas, a Amazon busca fortalecer sua posição em um mercado altamente competitivo, no qual apenas dez empresas concentram 50,9% do consumo em e-commerce. Agora, a gigante americana mira uma fatia ainda maior desse mercado e pretende se consolidar no topo do varejo digital brasileiro.
(Com Agências).

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