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Americanas (AMER3) declara à Justiça dívidas de R$ 40 bi e vai pedir recuperação judicial

Companhia detectou inconsistências de R$ 20 bilhões no balanço.

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A Americanas (AMER3) declarou à Justiça dívidas de R$ 40 bilhões e vai pedir recuperação judicial. A informação é do colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Também disse que a Justiça concedeu tutela antecipada para suspender cobrança de dívidas.

No dia 11 de janeiro de 2022 a varejista detectou inconsistências em lançamentos contábeis, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, são incoerências redutoras da conta fornecedores realizados em exercícios anteriores, incluindo o exercício de 2022.

Americanas (AMER3): impactos

Ainda de acordo com o documento, neste momento não se pode determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia.

“Entre as inconsistências mencionadas acima, a área contábil da companhia identificou a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima, nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras de 30 de setembro de 2022”, disse.

E acrescentou que as estimativas acima estão sujeitas a confirmações e ajustes decorrentes da conclusão de trabalhos de apuração e dos trabalhos a serem realizados pelos auditores independentes, após o que será possível determinar adequadamente todos os impactos que tais inconsistências terão nas demonstrações financeiras da companhia.

Prioridade

A companhia elencou, em nota, que diante desses fatos e consequente alteração de prioridades da administração, o Diretor-Presidente Sergio Rial e o Diretor de Relações com Investidores André Covre, comunicaram sua decisão de não permanecer na companhia, com efeito imediato.

O Conselho de Administração nomeou interinamente para Diretor-Presidente e Diretor de Relações com Investidores o Sr. João Guerra, executivo com ampla trajetória na companhia nas áreas de tecnologia e recursos humanos, e não envolvido anteriormente na gestão contábil ou financeira.

O Conselho de Administração decidiu, ainda, criar um comitê independente para apurar as circunstâncias que ocasionaram as referidas inconsistências contábeis, que terá os poderes necessários para a condução de seus trabalhos.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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