Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Americanas (AMER3) propõe R$ 10 bi em aumento de capital em negociação recente

Varejista envolvida em suposta fraude.

Publicado

em

A Americanas (AMER3) propôs R$ 10 bilhões em aumento de capital em negociação recente, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, o montante já considera o financiamento DIP previamente aportado, e outros dois potenciais aumentos de capital adicionais, em datas futuras, sendo acordadas, de até R$ 1 bilhão cada.

“Os dois aumentos de capital adicionais poderão ser acionados caso a companhia esteja, nas datas futuras a serem acordadas, acima de determinados limites máximos de alavancagem ou abaixo de um nível mínimo de liquidez, ambos a serem detalhados oportunamente”, informou.

E disse mais: “em busca de entendimentos com seus credores com vistas a um acordo que possa equacionar suas dívidas, continua a conduzir reuniões periódicas com credores financeiros. A mais recente proposta apresentada pela companhia, assessorada pelo Rothschild & Co, contém, no que diz respeito ao compromisso dos acionistas de referência, a capitalização apresentada acima.”

E concluiu: “não houve, até o momento, acordo com relação à proposta apresentada. A companhia espera continuar mantendo discussões construtivas com seus credores em busca de uma solução sustentada que permita a continuidade de suas atividades.”

Americanas (AMER3): o caso

Vale lembrar que a companhia está em recuperação judicial desde janeiro quando veio à tona a informação acerca de inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões. Desde então, se soube que há mais de R$ 40 bilhões em dívidas, principalmente com bancos e instituições financeiras.

Ao jornal O Globo, o CEO Leonardo Coelho disse que a varejista deve pagar um pouco mais da metade da dívida com os credores e, que, em razão da recuperação judicial, a companhia é “um canal dos mais confiável para o novo fornecedor”, já que não pode atrasar pagamentos.

“O plano prevê que a gente vai conseguir pagar na média da massa dos credores algo como 55% das nossas dívidas. A recuperação de um credor colaborador pode ser 100%, assim como o credor com dívida de até R$ 12 mil. É um plano bastante ajustado. O desconto grande que puxa para baixo está do lado do financeiro — credores que emprestaram dinheiro à empresa. O desconto no financeiro é fundamental para ter ajuste de balanço”, afirmou Coelho ao jornal O Globo.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS