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Americanas não está sozinha: conheça outras empresas que também tiveram prejuízos em suas contas

Não é só a Americanas que passa por dificuldades após notar um rombo em sua conta bancária, outras empresas passam pela mesma situação. Veja.

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No que diz respeito a empresas, não é somente a Americanas que passa por dificuldades após encontrar um rombo em sua conta. Outras empresas estão passando pela mesma situação.

O rombo encontrado nas Americanas chocou a todos, a dívida soma mais de 45 bilhões de reais. No entanto, outras grandes empresas já passaram por essa situação, encontrando diferentes desfechos, inclusive, a falência.

Entre essas empresas mencionadas, temos a CVC, IRB Brasil, Kraft Heinz, Via e Grupo Itapemirim.

CVC

O que aconteceu com a CVC foi que, em 2020, quando preparavam o balanço contábil do último ano, encontraram inconsistências no que diz respeito aos anos entre 2015 e 2019, em transferências a fornecedores.

Inicialmente, apontaram que o valor era de R$ 250 milhões. No entanto, a estimativa aumentou e passou a ser R$ 362 milhões.

A situação da empresa se arrastou por meses e alguns membros do conselho até mesmo renunciaram, a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, inclusa.

Os números de prejuízos relatados no terceiro trimestre de 2022, foram de R$ 75 milhões líquidos.

IRB Brasil

Enquanto a empresa divulgava lucro, a autoria apontava prejuízo. Em 2019, a gestora da empresa apontava que erros contábeis levavam a um prejuízo no valor de R$ 112 milhões. Em contramão, a empresa divulgava um lucro de R$ 1,39 bilhão, no mesmo período.

Essa crise resultou, até mesmo, na renuncia do presidente da empresa, José Carlos Cardoso e também do diretor financeiro, Fernando Passos.

Foi necessário uma investigação interna para apontar os erros e encontrar os responsáveis, os quais os nomes não vieram a ser divulgados.

O prejuízo líquido foi de R$ 298,7 milhões, mas acumulou e chegou a R$ 591,6 milhões.

Kraft Heinz

Foi em 2019 que apontaram uma falsificação de contratos por parte da Kraft Heinz. Além disso, a comissão reguladora de mercado de capitais nos Estados Unidos apontou erros nos balanços dos anos 2016, 2017 e 2018.

Os principais erros se relacionavam às compras, com a falsificação de contratos de fornecedores, a empresa mascarava seus verdadeiros gastos, dessa forma, aumentando os seus lucros.

A empresa veio a se corrigir, apresentando os verdadeiros números que demonstravam uma queda de US$ 15,4 bilhões.

Em 2021, a empresa pagou uma multa no valor de US$ 62 milhões para que fossem paradas as investigações sobre má conduta.

Via

A Via — responsável por grandes nomes como Ponto, Casas Bahia e Extra.com, em 2019 — identificou uma fraude em seus balanços, que poderia chegar a até R$ 1,2 bilhão. Esse rombo nos balanços da empresa estariam ligados a pagamentos de processos trabalhistas.

O valor final do rombo foi de R$ 1,19 bilhão, o qual a empresa afirmou que não afetou significativamente o fluxo de caixa.

Grupo Itapemirim

Por fim, o Grupo Itapemirim acabou tendo que enfrentar a falência, após ficar seis anos no processo de recuperação judicial.

O processo aconteceu entre 2016 e seguiu até setembro de 2022, quando a falência foi decretada pela Justiça de São Paulo.

As dívidas tributárias chegavam ao valor de R$ 2,8 bilhões. A decisão deu 180 dias para que todos os bens da empresa fossem vendidos.

Para além disso, credores afirmavam que a empresa desviava dinheiro, o direcionando para o ITA, uma companhia aérea, que veio a ter as suas atividades suspensas.

Em fevereiro de 2022, o presidente do grupo, Sidnei Piva de Jesus, teve que utilizar uma tornozeleira eletrônica, além de ter o seu passaporte apreendido.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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