Empresas
Americanas: PF nomeia suspeitos e rede quer vender ativos
Companhia atua no varejo popular.
A Polícia Federal identificou ontem 41 indivíduos suspeitos de envolvimento na fraude contábil que levou a Americanas (AMER3) a solicitar um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história brasileira no início do ano passado. Os nomes foram divulgados em documentos obtidos pela Reuters.
Entre os principais envolvidos estão o ex-presidente-executivo da Americanas, Miguel Gutierrez, e a ex-presidente da B2W, unidade de varejo digital da companhia, Anna Saicali. Ambos já haviam sido mencionados anteriormente na investigação. Também foram citados ex-funcionários e executivos de diferentes departamentos da Americanas, incluindo contabilidade, relações com investidores e tecnologia da informação.
De acordo com os documentos, os suspeitos têm a opção de assinar acordos de “não persecução”, o que implica admitir participação no esquema fraudulento em troca de menor severidade nas punições. A fraude, que resultou em um rombo de mais de R$ 25 bilhões nas contas da empresa, envolveu práticas contábeis enganosas, como a antecipação de receitas e a omissão de passivos financeiros.
Gutierrez foi brevemente preso em Madri no início deste ano antes de ser libertado, enquanto Saicali entregou seu passaporte à polícia.
Americanas (AMER3)
Em paralelo, a Americanas anunciou no dia 2 a contratação da consultoria Centria Capital Partners para encontrar compradores para alguns ativos da fintech Ame Digital. Esta medida faz parte do plano de recuperação judicial da companhia, que enfrenta uma crise financeira severa após a descoberta da fraude.
A Ame Digital, anteriormente uma plataforma independente de produtos e serviços financeiros, passará a focar em um novo programa de fidelidade e parcerias com instituições financeiras e seguradoras. Ela deixará de oferecer serviços como contas de pagamento e participação indireta no sistema PIX.
A Centria Capital Partners será responsável por auxiliar a Americanas na venda do CNPJ atual da Ame Digital, que inclui a licença de instituição de pagamento e outros ativos relevantes.
A recuperação judicial da Americanas foi desencadeada após a revelação de práticas contábeis fraudulentas no início de 2023, quando a empresa ocultou cerca de R$ 20 bilhões em dívidas. A crise resultante causou uma queda abrupta no valor das ações, a renúncia de executivos e prejuízos significativos para credores e investidores.

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