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Americanas troca PwC por BDO em auditoria e revisão de resultados

Varejista está envolvida em suposta fraude contábil.

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A Americanas (AMER3), varejista brasileira envolvida em suposta fraude contábil, comunicou a troca de sua auditoria independente.

De acordo com documento encaminhado ao mercado, o contrato com a PricewatersouseCoopers (PwC) foi rescindido, com a imediata contratação da BDO RCS Auditores Independentes Sociedade Simples Limitada (BDO), que vai auditar as demonstrações financeiras de 2022 e refazer as de 2021 devido ao episódio de fraude contábil na companhia, assim como revisar as demonstrações de 2023.

“A Americanas não faz qualquer julgamento acerca da natureza ou extensão de participação das empresas de auditoria no episódio. Entretanto, um maior aprofundamento nos trabalhos de apurações seria necessário para, desde já, assegurar a independência da PwC para seguir com os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da companhia”, afirmou.

Americanas (AMER3) versus FII

Ontem o fundo imobiliário RBRL11 divulgou o encerramento da locação do contrato referente ao Módulo M1, que faz parte do galpão Hortolândia II, alugado para a Americanas (AMER3).

Em documento público, destacou que o imóvel em questão está situado no município de Hortolândia (SP).

Apesar da rescisão de contrato com a Americanas, o FII RBRL11 já fechou um acordo de locação com uma empresa de operação logística, por meio de um contrato de locação de imóvel urbano para fins não residenciais, que já havia sido celebrado no dia 15 de maio de 2023.

Com o encerramento da locação do imóvel alugado para Americanas, foi ajustado o pagamento parcelado de R$ 2,093 milhões, referente à multa por rescisão antecipada e às demais penalidades previstas no contrato rescindido.

A gestão do RBRL11 destaca que esse valor vai representar um impacto positivo na receita do FII em 2023 de cerca de R$ 0,31.

Outros FIIs

A varejista está numa vertente de baixa e deve entregar outros imóveis aos proprietários ou administradores, sendo que boa parte é ativo, ou seja, fundo de investimento imobiliário, e isso deve refletir no pagamento de proventos destes aos acionistas.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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