Américas se unem para prevenção da peste suína africana

Durante a Conferência de Ministros de Agricultura das Américas 2021/Junta Interamericana de Agricultura (JIA), realizada em San José, na Costa Rica, os Ministros de Agricultura de países das Américas firmaram um compromisso para combater a peste suína africana (PSA) na região.

Os ministros de 34 países se comprometeram a realizar ações conjuntas e com o apoio de organizações internacionais para garantir a segurança na produção e manejo dos animais.

De acordo com a ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, as medidas são necessárias para conter a doença. “Precisamos estar atentos pois, apesar de não ser transmissível aos humanos, a peste suína africana poderá impactar a economia de nosso continente e as vidas de nossas populações. Uma ação coordenada entre nossos países é essencial”, afirma.

A peste suína africana foi registrada na República Dominicana no mês de julho. Esse é o primeiro caso nas Américas desde que a doença foi erradicada, na década de 80. A peste já teve casos espalhados entre países da Ásia e Europa e já dizimou o rebanho chinês.

Produção nacional

Atualmente, o Brasil é considerado o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Em 2020, o país produziu 4,436 milhões de toneladas – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas.

O primeiro caso de peste suína foi registrado em 1978 no Rio de Janeiro. E a última ocorrência, em 1981, no Estado de Pernambuco. Na época, as medidas de prevenção aplicadas pelo serviço veterinário oficial permitiram que o país se declarasse livre e erradicado da doença em 1984.