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Economia

Anbima: pandemia tirou mais investidores da classe C

Pesquisa aponta que participação do segmento caiu dez pontos percentuais

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Crédito: XP conteúdo

Assim como a inflação atinge mais duramente os menos favorecidos, a regra também vale para a pandemia, quando a participação da classe C no mercado financeiro caiu de 40%, antes, para 30%, após a fase mais aguda da crise sanitária.

Recuo relevante – A informação consta de pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que entrevistou 3.400 pessoas da população economicamente ativa em todas as regiões do país, entre novembro e dezembro de 2020. O levantamento mostrou, ainda, que 30% dos entrevistados da classe C admitiram ter feito algum tipo de investimento no ano passado, enquanto nas classes A e B, as quedas foram de 61% para 53% e de 71% para 54%, respectivamente.

De volta a 2018 – Nesse mesmo período, a renda média familiar da classe C, no ano passado, recuou aos níveis de 2018 ou próximo a R$ 2.800, bem abaixo dos R$ 4.400 de 2019. Ao mesmo tempo, essa média na Classe A aumentou de R$ 17 mil para R$ 21,1 mil, e na B, de R$ 6.600 para R$ 7.400.

Dupla penalização – De acordo com a coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas), Claudia Yoshinaga, as classes de menor poder aquisitivo teriam sido duplamente penalizadas durante o período pandêmico. Primeiro, pelo desemprego e a decorrente perda de renda, e segundo, devido ao aumento das despesas, por conta da alta da inflação, com ênfase dos itens básicos da cesta de consumo, como alimentos e energia.

Sem colchão – Outro dado relevante da pesquisa da associação aponta que do contingente de 55% entrevistados que admitiram não ter guardado dinheiro algum em 2020, 74% pertenciam à classe C, 24% da B e somente 2%, da A.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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