ANP promove novo leilão de blocos na Bacia de Campos

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou o leilão de quatro blocos de exploração do pré-sal, localizados na Bacia de Campos, entre os estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e promete gerar uma significativa arrecadação, com expectativa de mais de R$ 522 bilhões durante a vida útil dos projetos.

A previsão é que quase R$ 1 bilhão sejam arrecadados em bônus de assinatura já este ano, além de R$ 511 bilhões em investimentos ao longo do desenvolvimento das áreas. Com a adição desses quatro blocos, a ANP somará 28 áreas autorizadas para licitação no sistema de Oferta Permanente, que permite à agência oferecer áreas para empresas petrolíferas a qualquer momento.

O próximo leilão, que está agendado para junho de 2025, tem o potencial de se tornar o maior já realizado pela ANP. No modelo de partilha de produção, a empresa que explorar a área licitada deverá dividir uma parte da produção com o governo federal, que, por sua vez, pode revender o petróleo extraído.

A Bacia de Campos, onde os blocos estão localizados, é uma das mais produtivas do Brasil. Em 2024, cerca de 80% da produção nacional de petróleo, que somou 4,3 milhões de barris, foi extraída da camada pré-sal, o que demonstra a relevância estratégica dessas áreas para o setor energético nacional.

A ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi criada em 1997 com a missão de regular, controlar e fiscalizar a indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil. Seu principal objetivo é garantir o abastecimento nacional, incentivar a competição no setor, promover a segurança operacional e a preservação ambiental, além de contribuir para o desenvolvimento econômico do país. A ANP tem se destacado pela realização de leilões de áreas de exploração de petróleo e gás, que têm sido fundamentais para a expansão da produção e para a atração de investimentos no setor energético brasileiro.

(Com Agência Brasil).