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Commodities

Ao ritmo do plantio no Brasil e colheita nos EUA, soja confirma padrão de baixa

Temporada de pressão na soja se acentua até que as condições do plantio brasileiro fiquem mais presentes

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Depois da perda de cerca de 20 cents na média de todos os contratos na sexta, a soja precisaria de um ajuste técnico na segunda para segurar as perdas, caso contrário não haveria mais volta.

Os vencimentos de março e maio tenderiam a alcançar, neste início de semana, os US$ 13,50, como adiantou Capitalist no domingo.

Já aconteceu ontem, com 21 cents de baixa no do mês cinco e mais de 15 cents no do mês três, seguindo agora nesta terça (19) o que pode ser o novo padrão até que o mercado passe a visualizar com maior clareza as condições climáticas no plantio brasileiro e o andamento da colheita nos Estados Unidos – que podem confirmar a tendência de queda ou o contrário.

No primeiro caso, há os efeitos do super El Niño no Brasil, com chuvas torrenciais no Sul, como dizem as previsões.

No segundo caso, as máquinas estão aceleradas nos campos americanos, já ontem com 5% de área colhida, em nível acima do início das últimas temporadas.

O reporte de classificações das lavouras, que o USDA apresentou também ontem não mudaram nada. E pouco mudariam se houvesse mostrado que a soja perdeu mais qualidade. Só que empatou em 52%, com a semana retrasada, entre boas e excelentes condições.

Então, às 8h35 (Brasília), aqueles dois contratos mais longos em Chicago, que mais interessam ao Brasil, estão assim: março menos 0,34%, US$ 13,38, e maio caindo 0,30%, US$ 13,46.

O novembro e janeiro cedem, respectivamente, 0,40%/US$ 13,11, e 0,38%, US$ 13,27.                            .

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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