Economia
Ao subir 0,61% na 2ª quadrissemana de março, IPC-S cresce 3,9% em 12 meses
Variação supera à da 1ª quadrissemana, que subiu 0,48%; cinco das sete capitais pesquisadas tiveram elevação
Em cinco das sete capitais pesquisadas, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) avançou na segunda quadrissemana de março, ao subir 0,61%, superando a alta de 0,48%, da quadrissemana anterior, informou, nessa sexta-feira (17), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao aponta elevação acumulada de 3,90% em 12 meses, ante os 3,76% apresentados na primeira quadrissemana deste mês. Além disso, o resultado representa recuo ante à primeira quadrissemana, quando seis das sete capitais pesquisadas tiveram acréscimo de variação.
Entre as metrópoles consultadas pela Fundação, a maior variação a Belo Horizonte (0,35% para 0,72%), seguida por Porto Alegre (0,73% para 1,06%), Brasília (0,48% para 0,67%), São Paulo (0,44% para 0,53%) e Salvador (0,33% para 0,34%). No viés contrário, recuaram Recife (0,56% para 0,43%) e Rio de Janeiro (0,35% para 0,32%).
Para a expansão do IPC-S no segundo quarto de março, concorreram as elevações de itens, além da gasolina, foram aluguel residencial (3,69% para 3,09%), licenciamento – IPVA, que repetiu a variação de 3,31%, tarifa de eletricidade residencial (-0,14% para 1,32%), e plano e seguro de saúde, que repetiu a variação de 1,11%.
No viés contrário, as principais influências de baixa estão relacionadas, além das passagens aéreas, com as reduções da batata-inglesa (-14,60% para -12,99%); tomate (-7,22% para -5,65); cebola (-10,60% para -8,45%) e frango em pedaços (-2,45% para -2,75%).
No mês de fevereiro último, o IPC-S apresentou alta de 0,34% – bem abaixo da taxa do mês anterior, que variou 0,80% – acumulando variação de 4,66% em 12 meses. A projeção da FGV para o mês passado, porém, chegava a 0,50%.
Além disso, em fevereiro último, houve declínio em quatro dos oito grupos de despesas pesquisados, em especial, o de alimentação, que caiu 0,51 ponto percentual (pp), ao passar de 0,48% em janeiro para -0,03% em fevereiro.
Também declinantes foram os grupos de: educação, leitura e recreação (-4,08 pp), ao recuar de 3,28% para -0,80%, transportes (-0,49 pp), caindo de 0,92% para 0,43% e comunicação (-0,06 pp), indo de 0,73% para 0,67%.
Para o o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, a desaceleração do indicador em fevereiro último decorre, entre outros fatores, da retração observada no grupo Alimentação (0,21% para 0,03%), revisando para baixo as projeções para o mês passado.
Na ocasião, Picchetti, admitiu que “nossa projeção ficou superestimada, e por isso o IPC-S deve encerrar o mês (de fevereiro) muito mais próximo de 0,40% do que o 0,50% inicialmente projetado”, afirma Picchetti, que destaca o comportamento dos alimentos in natura, como tomate (-2,85% para -6,87%) e batata-inglesa (-5,76% para -12,37%) , como os principais responsáveis pela desaceleração do grupo.

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