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Commodities

Apesar dos pesares, a soja já tem resistência frente aos US$ 14. “Mas preço é bom”, diz analista

Movimentos de Chicago já colocam na conta limitações que a soja deverá enfrentar, apesar de dados positivos ainda para preços

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A soja na segunda foi buscar as máximas de três semanas.

Havia sustentação firme de nova onda de tempo seco no coração das plantações americanas e um pouco de animação com a China, ainda pela manhã, o que alimentava a expectativa de um pouco mais de dinheiro em circulação para investimentos.

Ao final do pregão de Chicago, os recuos deixaram a commodity com ganhos bem mais leves, que se refletem em ligeiras quedas nesta manhã de terça (22), ainda saindo das operações noturnas da bolsa de futuros americana. Estável, pode-se confirmar.

O contrato de novembro, às 8 horas (Brasília), está em caindo em torno de 0,9%, a US$ 13,60.

Além de o mercado esvaziar as expectativas com o corte de juros, tímidos, por Pequim, começou-se a esboçar a resistência dos participantes nos US$ 14 o bushel.

Apesar do avanço do desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, e a queda do potencial produtivo também sobre aquelas que estavam em condições de 59% de boas e excelentes, segundo o analista Vlamir Brandalizze interpreta do relatório de progresso de safra do USDA de ontem.

As exportações brasileiras tendem a aumentar, o plantio está para começar em setembro, e a colheita dos EUA mesmo em patamares mais reduzidos – 114,2 milhões/t contra 114,8 milhões previstos da semana passada, enquanto no início da safra a estimativa era de 122 milhões, destaca o analista-, deixam as cotações mais limitadas.

“Mesmo assim, é um bom preço”, complementa Brandalizze.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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