Economia
Após 11 semanas seguidas, Focus mantém em 5,90% projeção de IPCA para 2023
Também foram mantidas as previsões para 2024 (4,02%) e para 2025 (3,08%)
Pela primeira vez, em 11 semanas, o Boletim Focus – consulta às 100 maiores instituições financeiras do país pelo Banco Central (BC) – manteve estável, em 5,90%, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023. O mesmo ocorreu em relação ao próximo ano e para 2025 mantidos nos mesmos 4,02% e 3,08% anteriores, respectivamente. A única exceção ficou para 2026, que subiu de 3,75% para 3,77%.
Em todos esses casos, o indicador continua acima das metas de inflação fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que ainda não se pronunciou sobre o pleito do Executivo, no sentido de alterar para 4,5% o centro da meta, que poderia passar, então, para 6%.
Se considerada a mediana na Focus para a inflação oficial este ano, ela se situa muito acima do teto da meta (4,75%). Caso se confirme tal prognóstico, isso significaria três anos seguidos de descumprimento da meta de inflação. Para 2024, porém, a previsão do boletim ainda se insere no intervalo, que vai de 1,50% a 4,50%, enquanto que para 2025, a projeção subiu para 3,80%, ante 3,50% há um mês.
Pelo critério de ‘preços administrados’, porém, o IPCA manteve o pique de alta, iniciado há 14 semanas, ao avançar de 9,04%, na projeção anterior, para 9,05%. Um mês atrás, a estimativa era de 8,44%. Em contrapartida, para 2024, a ‘aposta’ desceu de 4,43% para 4,40%, sem contar o recuo de 4% para 3,94% para 2025, mas mantida em 4% para 2026.
PIB cresce – Enquanto o índice oficial de inflação apresentou ‘freio’, a previsão sobre o comportamento do PIB para este ano avançou de 0,84% para 0,85%. Há uma semana, a projeção era de 0,79%. Para o ano que vem, o crescimento previsto foi mantido em 1,5%, em 1,8%, para 2025, e em 2% para o ano seguinte.
Confirmando o viés ‘preservacionista’ desta edição do Focus, a Selic foi igualmente mantida, como há uma semana, em 12,75% ao ano. Há quatro semanas, ela era de 12,50% ao ano. Para o próximo ano, a taxa básica de jurou permaneceu em 10% ao ano, foi mantida em 9% ao ano para 2025, mas cresceu de 8,5% ao ano para 8,75% ao ano, para 2026.
No plano cambial, pela quinta semana consecutiva, a projeção para o dólar foi mantida em R$ 5,25%, preservada em R$ 5,30 para 2024 e confirmada, pela décima primeira semana seguida, em R$ 5,30 para 2025, o mesmo valendo para o ano seguinte, em R$ 5,35.

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