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Após anunciar recuperação judicial, Oi (OIBR3) busca crédito DIP de US$ 300 mi
Companhia quer repactar suas dívidas.
Após anunciar recuperação judicial, a operadora de telefonia Oi (OIBR3) busca, agora, um financiamento DIP de US$ 300 milhões, segundo a Bloomberg.
Trata-se de um “debtor-in-possession” (devedor em posse, em tradução literal do inglês), ou um empréstimo extraconcursal que é feito em um ambiente de recuperação.
De acordo com a agência de notícias, a empresa também está discutindo com os credores para receber outros cerca de R$ 4 bilhões depois que um novo plano de reestruturação da dívida for aprovado.
Também disse que os financiamentos ainda não estão concluídos e os valores podem mudar ligeiramente, disseram as pessoas, sem citar o nome dos credores envolvidos.
Oi (OIBR3): RJ
A Oi (OIBR3) entrou em sua segunda recuperação judicial, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.
A tele havia saído da recuperação judicial em dezembro do ano passado e agora, com esse movimento, parte de seus credores protestam contra a companhia.
Isso porque a recuperação judicial protege a empresa, permitindo que ela opere normalmente enquanto tenta reestabelecer suas contas.
A empresa informou que ajuizou, ontem, em conjunto com suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance B.V. – Em Recuperação Judicial e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A. – Em Recuperação Judicial, pedido de recuperação judicial perante a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em caráter de urgência.
Repactuação de dívidas
A companhia destacou que – juntamente com suas subsidiárias – vêm empreendendo esforços, em conjunto com seus assessores financeiros e legais, mediante a condução de negociações com certos credores financeiros, visando a potencial repactuação de dívidas financeiras, fortalecimento da sua estrutura de capital e otimização de sua liquidez e perfil de endividamento, e essas negociações continuam em andamento.
“Embora a companhia siga avançando neste sentido, em função de diversos fatores, incluindo a aproximação da data de encerramento dos efeitos da tutela cautelar de urgência que tramita no Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro”, disse.
E acrescentou que as negociações ainda em andamento com os referidos credores financeiros da companhia e seus assessores, com a existência de pontos negociais ainda sujeitos à concordância entre as partes que impossibilitam a companhia de concluir, até o presente momento, as negociações e objetivos mencionados acima.
“O cenário econômico-financeiro em que se encontram a companhia e suas Subsidiárias, com dívidas vencidas e o potencial vencimento antecipado e cruzado de contratos financeiros celebrados, e necessidade de manutenção da proteção legal contra potenciais execuções de credores e outras medidas contra a companhia e suas subsidiárias, o pedido de Recuperação Judicial demonstrou-se a medida mais adequada para a Companhia e suas Subsidiárias neste momento”, frisou.
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