Após ataque hacker, Renner (LREN3) retoma gradualmente venda digital

Passado o susto do ataque hacker da última quinta-feira (21), a Lojas Renner (LREN3) reiniciou, mesmo que gradualmente, no sábado (21) as vendas pela Internet. Enquanto isso, a maior varejista de moda brasileira manteve inalterado o funcionamento de suas lojas físicas, que comercializam as marcas Renner, Youcom, Camicado e Ashua.

Lista só aumenta – O incidente da semana aumenta a lista de empresas atacadas na rede, sempre com intuito de sequestro de dados, sobretudo, desde o início da pandemia. Desse rol nada invejável fazem parte companhias, como Natura & Co, Braskem, Cosan, Embraer, Prudential, JBS e o Grupo Fleury.

Dados preservados – No comunicado de sexta-feira (20), a rede – de origem gaúcha – assegurou que “os principais bancos de dados permanecem preservados” e “que as equipes executam o plano de proteção e recuperação para restabelecer as operações”. Por questão de segurança, a Renner não forneceu detalhes adicionais das medidas.

Demanda aquece – Devido à maior ocorrência de ciberataques, a demanda por projetos de prevenção a ataques e gestão de crises associadas a esses incidentes aumentou cerca de 40% para a consultoria PwC,  Brasil, desde o início da pandemia.

Empresas em bolsa – De acordo com o sócio de cibersegurança da PwC Brasil, Eduardo Batista, “pelo menos 50% dessa demanda parte de empresas que abriram capital na bolsa, em média, há mais de três anos, e que já tem modelos de governança mais maduros”, conclui.