Economia
Após cair 0,72% em julho, deflação de IGP-M ‘desacelera’ para -0,14% em agosto
Com o resultado, indicador acumula queda de 7,2% em 12 meses e de -5,28% no ano
Após registrar deflação acentuada de 0,72% em julho, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também conhecido como ‘inflação de aluguel’, desacelerou, em agosto corrente, para um recuo bem menor, de 0,14%, acumulando queda de 7,20% em 12 meses e de -5,28% no ano, conforme divulgou, nesta quarta-feira (30) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em agosto do ano passado, o índice havia recuado 0,70%, mas acumulava alta de 8,59% em 12 meses.
A exemplo do índice geral, o Índice de Preços ao Produtor (IPA-M) – que responde por 60% do indicador – igualmente freou a progressão deflacionária, ao baixar 0,17% este mês, ante -1,05% de julho, acumulando deflação de 11% em 12 meses e em -8,10% no ano. Neste caso, a principal contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja deflação foi reduzida de -7,71%, em julho, para -0,95%, este mês. Pelo critério de análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais igualmente caiu menos em agosto, -0,69% ante -1,06% no mês anterior.
Com 30% de participação no indicador geral, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) reverteu a alta de 0,11% registrada em julho, ao exibir deflação de 0,19% em agosto, agora acumulando inflação de 3,81% em 12 meses e de 2,47% no ano.
Responsável por 10% do indicador geral, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) avançou de 0,06% para 0,24%, no mesmo comparativo mensal, acumulando altas de 3,06% em 12 meses e de 2,5% este ano.
O coordenador dos índices de preços da FGV, André Braz explica que, tanto os produtos agropecuários, como os industriais contribuíram para a ‘desaceleração’ da deflação dos preços ao produtor no mês. Exemplo disso é que, enquanto os agropecuários reverteram uma queda de -1,87%, no mês passado, para uma alta de 0,02%, neste, os industriais tiveram uma queda bem menor em agosto, de 0,24%, ante -0,75% em julho. Por itens, os avanços mais significativos ocorreram com a soja (de 0,03% para 5,63%) e do óleo diesel (de 0,00% para 4,15%), no comparativo mensal.
“A taxa do INCC acelerou e foi outro destaque importante a contribuir para a queda menos intensa do IGP-M, sendo a mão-de-obra (de 0,38% para 0,71%) a principal contribuição para a aceleração deste índice”, avaliou Braz.

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