Economia
Após duas quedas seguidas, produção industrial cresce 1,1% em março
Segundo dados do IBGE, das 25 atividades pesquisadas, 16 exibiram avanço
Após se manter estável, em dezembro passado e apurar duas quedas seguidas, nos dois primeiros meses do ano, a produção industrial do país avançou 1,1% em março último, ante fevereiro, segundo dados da Pesquisa Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ante março de 2022, o setor também cresceu 0,9%, enquanto exibe queda de 0,4% no ano e estabilidade no período de 12 meses.
Em decorrência de tal desempenho, 16 das 25 atividades pesquisadas pelo instituto apresentam expansão, com destaque para às de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%); máquinas e equipamentos (5,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,7%).
Também contribuíram para o resultado positivo: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,2%); outros equipamentos de transporte (4,8%); produtos químicos (0,6%); couro, artigos para viagem e calçados (2,8%) e de produtos de minerais não metálicos (1,2%).
Enquanto produtos diversos registraram estabilidade, tiveram queda, confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%), móveis (-4,3%) e produtos de metal (-1%).
Das quatro grandes categorias econômicas, três cresceram, na passagem de fevereiro para março último, como os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) com alta de 6,3%; bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo), com expansão de 0,9% e os bens de consumo duráveis, que aumentaram 2,5%. Em contraponto, os bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,5% no período.
A despeito dos números favoráveis de março, o pesquisador do IBGE, André Macedo acentuou que o desempenho foi insuficiente para recuperar as perdas acumuladas nos meses imediatamente anteriores. Na sua avaliação, existem ‘elementos de conjuntura do país’ que podem explicar as dificuldades de recuperação do setor industrial.
“Ainda permanecem no nosso escopo de análise as questões conjunturais, como a taxa de juros em patamares mais elevados, que dificultam o acesso ao crédito, a taxa alta de inadimplência e o maior nível de endividamento por parte das famílias, assim como o grande número de pessoas fora mercado de trabalho e a alta informalidade”, explicou.

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