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Após ensaiar recuperação, produção industrial ‘despenca’ para 42,6 pontos em abril
Segundo a Sondagem Industrial da CNI, emprego na indústria também recuou para 48 pontos
Depois de apresentar recuperação, passando de 46,1 pontos em janeiro, 47,9 pontos em fevereiro e de avançar para 54,4 pontos em março (melhor desempenho desde dezembro de 2022), o índice de evolução da produção industrial despencou para 42,6 pontos em abril deste ano, revela a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada, nesta quarta-feira (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Levando em conta a média para meses de abril, o mês passado se reduziu em 2,2 pontos. Para a elaboração da pesquisa, a Confederação considera a escala de 0 a 100, em que o índice abaixo de 50 representa contração, e acima desse nível, expansão.
Como reforço ao viés declinante do setor, o emprego industrial igualmente recuou no mês passado, atingindo 48 pontos – 1,5 ponto inferior ao índice de março – patamar mais baixo, desde outubro de 2022, “o que mostra que, há seis meses, o emprego não cresce de forma disseminada na indústria”, avalia a entidade.
Mesmo acima da linha de corte de 50, a intenção de investimento em maio corrente caiu 0,7 ponto, para 52,9 pontos. Sobre tal trajetória, a confederação comenta, em nota, que, “no entanto, a queda de maio, 0,7 ponto, foi um pouco mais intensa, e coloca o indicador no menor patamar desde agosto de 2020”.
Em que pese o fato de que todos os índices de expectativas apresentaram baixas em maio deste ano – com destaque para o recuo de 0,6 ponto na expectativa de número de empregados – “a tendência para os próximos meses é de estabilidade do número de contratações”, previu a CNI.
No quesito índice de expectativa de quantidade exportada, este apresentou baixa de 2,2 pontos, indo a 50,2 pontos, ao passo que o índice de expectativa de demanda, mesmo caindo 1,5 ponto, se manteve nos 53,6 pontos, e o índice de expectativa de compras de matérias-primas encolheu 1,4 ponto, passando a 51,7 pontos.
Diante desses números adversos, a conclusão da Sondagem Industrial de abril é de que está um curso um processo de ‘desaquecimento’ da indústria, observa o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ao revelar que “os estoques aumentaram pelo terceiro mês consecutivo e a utilização da capacidade instalada recuou. Temos queda nos dados de emprego e produção, que indicam um movimento preocupante da indústria, que tem perdido o ânimo, principalmente pelas dificuldades impostas pelos altos juros”.

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