Economia
Após recuo de 3% em janeiro, volume de serviços cresce 1,1% em fevereiro
Com o resultado, setor avançou 5,4% no comparativo anual, segundo pesquisa do IBGE
Depois de apurar queda de 3% em janeiro último, o volume de serviços reagiu e cresceu 1,1% em fevereiro, o que representou um avanço de 5,4%, no comparativo anual (24ª alta consecutiva, por este critério), conforme dados divulgados, nesta quinta-feira (27) pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o instituto, esta é a segunda divulgação da nova série da pesquisa, que foi atualizada no que se refere à atualização da amostra de empresas, em que as alterações metodológicas adotadas buscam refletir melhor as mudanças econômicas da sociedade brasileira.
No acumulado do primeiro bimestre do ano (1B23), por seu turno, houve expansão de 5,7%, ante igual período do ano passado, ao passo que no acumulado dos últimos 12 meses, a expansão alcançou 7,8%.
Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “os serviços de tecnologia da informação e o setor de transportes continuam ditando o ritmo dos serviços no país. Os segmentos mais dinâmicos seguem apresentando bom desempenho, enquanto aqueles mais afetados pela pandemia, principalmente as atividades presenciais, já superaram o longo distanciamento que tinham do período pré-pandemia. Em fevereiro, houve uma recuperação de parte da perda verificada em janeiro. A configuração do setor de serviços, portanto, não se altera significativamente nos primeiros dois meses de 2023”.
No ranking regional, a maioria (20) dos 27 estados apresentou expansão de volume de serviços em fevereiro último, com avanço médio de 1,1%, ante janeiro. As maiores variações foram observadas em Mato Grosso (7,7%) e de Pernambuco (6,1%), seguidos por Pará (7,2%), Minas Gerais (0,8%) e Paraná (0,8%). “Em Mato Grosso o agronegócio tem um peso importante, e o escoamento da produção é feito principalmente por transporte terrestre. Logo, o transporte rodoviário de carga se destaca. No caso de Pernambuco, a locação de mão de obra temporária foi o que mais impulsionou os serviços”, comentou Lobo. No polo oposto, houve recuo em São Paulo (-0,1%), Distrito Federal (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-0,8%).
Por setores, o de transportes foi o que mais contribuiu para o índice em fevereiro, com alta de 2,3%, compensando a influência negativa verificada no mês anterior. Segundo o gerente da pesquisa, “o transporte rodoviário de cargas, que é o principal modal por onde se deslocam as mercadorias nas estradas brasileiras, segue sendo beneficiado pela demanda crescente vinda do agronegócio, do comércio eletrônico e, em menor escala, do setor industrial, notadamente dos bens de capital e dos bens intermediários, que operam acima do nível pré-pandemia”.
Igualmente positiva foi a influência dos serviços de informação e comunicação (1,6%) e outros serviços (0,7%), em que o primeiro acumulou ganho de 2,4% nos dois primeiros meses do ano, enquanto o segundo, depois de recuar 8,6% em janeiro, voltou a crescer no mês seguinte.
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