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Após variação nula na leitura anterior, IPC-S avança 0,7% na 2ª quadrissemana de julho

Com o resultado, indicador acumula alta de 3,53% em 12 meses e de 3,45%, no comparativo anual

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Depois de registrar variação zero na primeira quadrissemana deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,07% na segunda quadrissemana, agora acumulando inflação de 3,53% em 12 meses e avanço de 3,45% ante idêntica quadrissemana do ano passado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV),nesta terça-feira (18).

Para tal elevação, quatro das oito classes de despesas do indicador apresentaram alta, com destaque, mais uma vez, para o grupo Transportes, que saiu de uma deflação de 0,46% para uma variação positiva de 0,20%, a reboque da redução deflacionária do item automóvel, de -5,28% para -3,20%. Também contribuíram para o resultado, os grupos Alimentação (-0,22% para -0,08%) – influenciado por hortaliças e legumes (1,91% para 3,70%); Educação, leitura e recreação (1,17% para 1,19%) – pressionado pelos cursos formais (0,00% para 0,14%) e Despesas diversas (0,16% para 0,20%), ‘puxado’ por comportamento e alimentos para animais domésticos (1,53% para 2,27%).

Em contrapartida, houve recuo nos grupos Habitação (-0,11% para -0,42%), em decorrência do avanço da deflação da tarifa de eletricidade residencial (-0,16% para -1,82%); Vestuário (0,39% para 0,24%), influenciado por roupas femininas (0,56% para 0,24%), Saúde e cuidados pessoais (0,06% para 0,02%) – devido ao declínio de medicamentos em geral (0,19% para 0,04%), e Comunicação (0,18% para 0,16%), que refletiu a queda de serviços de streaming (0,23% para 0,15%).

Por itens isolados, o IPC-S espelhou os aumentos de itens, como a gasolina (1,78% para 2,86%), passagem aérea (6,36% para 5,98%); batata inglesa (16,19% para 18,11%); plano e seguro de saúde (0,40% para 0,45%) e refeições em bares e restaurantes (0,15% para 0,40%).

Em contraponto, caíram: tarifa de eletricidade residencial (-0,16% para -1,82%); perfume (-2,00% para -3,44%); leite tipo longa vida (-2,46% para -2,72%) e gás de bujão (-2,63% para -1,62%).

No que se refere ao desempenho das capitais, a maior elevação coube a Brasília (0,10% para 0,60%), seguida de São Paulo (-0,45% para -0,19%), Salvador (0,01% para 0,09%) e Porto Alegre (0,16% para 0,17%). No campo oposto, houve queda nas cidades do Rio de Janeiro (0,33% para 0,06%), Recife (0,38% para 0,16%) e Belo Horizonte (0,37% para 0,19%).

Na inalterada quadrissemana anterior, precedida de deflação de 0,10%, o indicador apresentou alta em cinco das oito classes de despesas, a exemplo do grupo Transportes (-1,14% para -0,46%) – sob influência do item gasolina (-0,29% para 1,78%) e passagem aérea (4,77% para 6,36%) – como também pelos avanços registrados em Educação, Leitura e Recreação (0,87% para 1,17%); Alimentação (-0,36% para -0,22%) – ‘puxado’ por hortaliças e legumes (-0,22% para 1,91%); Despesas Diversas (0,12% para 0,16%) – a reboque de alimentos para animais domésticos (0,77% para 1,53%), e Comunicação (0,14% para 0,18%) – influenciado pela variação de combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,10% para 0,20%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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