Ar-condicionado: qual é o melhor para você?

A forte onda de calor que acometeu o Brasil deve continuar nos próximos dias. É em situações como essa, de incômodo constante gerado pelo aumento das temperaturas, que sempre vem a nossa cabeça: talvez, fosse a hora de adquirir um ar-condicionado.

Esse, com certeza, é o sonho de muita gente. Saiba, porém, que antes de investir em um aparelho, é importante pesquisar e saber bem as diferenças entre os principais tipos de equipamento disponíveis no mercado.

Essa diferenciação é essencial, porque além de identificar qual atenderá melhor as suas necessidades, é possível garantir um bom custo-benefício e, ainda, evitar uma elevação significativa da conta de luz.

É justamente para isso que estamos aqui. Vamos mostrar nas linhas abaixo o que deve ser levado em consideração na hora de comprar um ar-condicionado e qual seria o melhor tipo opção. Acompanhe!

Ar-condicionado: Qual é o melhor?

Hoje, existem, basicamente, três tipos de ar-condicionado que estão à venda no mercado. São eles:

– Modelo de janela: equipamento mais compacto e cuja instalação tende a ser mais prática, por causa das esquadrias que facilitam a fixação.

– Modelo split: esse tipo é composto por duas partes. Uma é o conjunto que faz o resfriamento do ar (motor) e a outra é a que joga o ar para o ambiente refrigerado. Em razão dessa característica, eles costumam ser mais difíceis de instalar. O motor precisa ficar do lado de fora da casa ou em um cômodo que tenha ventilação para o exterior.

– Modelo portátil: como o nome já sugere, a montagem desse modelo é mais prática. Primeiro, que ele não precisa de um profissional especializado para a instalação e, segundo, que ele não requer nenhuma mudança na fachada do imóvel. Geralmente, os portáteis são acompanhados por um tubo que retira o ar quente do ambiente.

Dentro de cada uma dessas categorias existem vários modelos disponíveis no mercado. Esse é o primeiro ponto que precisa ser observado, antes de decidir pela compra. Qual deles se adapta melhor ao seu ambiente?

A análise, no entanto, não para por aí. Existem outros elementos a serem observados. Vamos mostrar alguns, a seguir:

O que avaliar antes de comprar um ar-condicionado?

Existem alguns aspectos que precisam ser avaliados, e eles independem do modelo de equipamento escolhido. É sempre bom ficar de olho nestes elementos técnicos:

– Gasto de energia: o ar-condicionado, geralmente, possui uma etiqueta do Inmetro que informa dados de consumo de energia. Vale frisar que essa medição é feita em relação a 1 hora de consumo. É preciso fazer o cálculo, caso você vá utilizar o equipamento por um período maior.

– Tensão: por se tratar de um eletrodoméstico que se caracteriza pelo alto consumo de energia, prefira os modelos 220V, porque eles exigem menos da rede elétrica.

– Modos de funcionamento: algumas opções de ar-condicionado podem ser utilizadas tanto no verão quanto no inverno, porque elas podem resfriar e aquecer o ambiente. Vale a pena conferir esse detalhe, caso você precise de um equipamento mais versátil.

– BTUs: essa é a sigla para British Termal Unit (Unidade Térmica Britânica), que indica a capacidade de refrigeração do aparelho. Logo, quanto maior ela for, mais potente ele será.

E o gasto de energia? Como avaliar?

Se o seu grande receio está relacionado ao fato de que haverá um aumento do gasto de energia, saiba que um ar-condicionado costuma ter um consumo semelhante ao de um chuveiro elétrico.

A grande diferença entre um e outro é que, por mais que seu banho seja demorado, o chuveiro não costuma ficar tanto tempo ligado quanto um ar-condicionado, que passa a noite toda funcionando, por exemplo.

O impacto na conta de energia gira em torno de 50% a mais do que vinha sendo pago, normalmente. Um aspecto importante, porém, é que esse consumo depende da forma como você utiliza o aparelho.

Veja algumas recomendações para controlar o aumento da conta de luz, após a compra de um ar-condicionado:

– Evite bloquear a saída de ar, porque isso força o funcionamento do aparelho e causa defeitos;

– Evite ficar ligando e desligando o equipamento, após atingir a temperatura desejada;

– Feche portas e janelas para reduzir a troca de calor no local e diminuir, também, o trabalho do ar-condicionado;

– Tente não programa o aparelho para temperaturas muito baixas, porque isso o força a trabalhar com maior intensidade.

– Faça a manutenção regularmente e evite o acúmulo de sujeira, pois isso provoca um maior consumo de energia.