Arezzo&Co (ARZZ3): Entrando no vestuário feminino e expandindo lojas, diz XP

A XP Investimentos analisou o ativo Arezzo&Co (ARZZ3) em seu portfolio e optou por manter a recomendação de Compra com preço-alvo em R$ 108 por ação.

“A companhia apresentou sua primeira coleção de Schutz vestuário, reforçando organicamente o movimento de entrada na categoria de vestuário feminino inorgânico”, disse.

E acrescentou: “todas as operações estão indo muito bem, com novembro tendo sido um mês muito forte, e os principais drivers de crescimento da companhia para 2022 são a entrada em vestuário feminino, a operação internacional e a expansão de lojas de Reserva e Vans.”

• Carol Bassi

Arezzo&Co (ARZZ3)

Ainda de acordo com a corretora, a Arezzo reportou vendas acima de R$ 483 milhões em novembro, e a Black Friday foi recorde de vendas para a companhia (GMV online no mês em R$ 127 milhões).

A Schutz deve reportar R$ 1 bilhão em 2022 (Operação internacional representando 1/3 desse montante), visto que a companhia realizou um desfile com parte da coleção a ser lançada em março de 2022.

A marca tem potencial de venda cruzada com a base de clientes “Schutz lovers” (hoje representam ~17% da base de clientes, com gasto 2,7x maior que a média).

“Estimam que Schutz vestuário represente 25% do faturamento da marca Schutz nos próximos 2 anos e 50% até o ano de 2026.

Em relação à Arezzo, o mercado endereçável da Bambini é de ~R$2 bilhões (calçado infantil feminino A/B), Brizza com receita de R$ 125 milhões em 2021, mercado endereçável de Brizza na casa de R$ 1,25 bilhão (chinelos de luxo feminino). A companhia projeta atingir mais de R$ 1 bilhão no canal digital (ecommerce) durante o ano de 2022.

A companhia detém, ainda, as seguintes marcas: Vans, Reserva e Carol Bassi.

Veja ARZZ3 na Bolsa: