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Economia

Argentina tenta acordo com FMI para pagar US$ 44 bi de financiamento anterior

País tem como único propósito pagar os 44 bilhões de dólares que ainda são devidos ao FMI por programa anterior.

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A Argentina está tentando fechar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) somente para pagar cerca de 44 bilhões de dólares que ainda deve ao fundo, anunciou o diretor executivo do FMI para o Cone Sul. O último programa foi negociado durante o ex-presidente Mauricio Macri.

Na ocasião, Macri contratou crédito no valor de 57 bilhões de dólares como parte de uma medida fracassada que visava deter o colapso do peso argentino e evitar um novo calote da dívida em 2018.

Alberto Fernández, que assumiu a presidência dezembro do ano passado, cancelou o programa, mas o país já havia recebido 44 bilhões de dólares até então.

“A intenção da Argentina é buscar financiamento do FMI com o único propósito de pagar integralmente os 44 bilhões de dólares que ainda são devidos ao Fundo”, afirmou o diretor executivo do FMI para o Cone Sul e representante argentino na entidade, Sergio Chodos.

Argentina pretende fechar ainda essa semana um acordo de reestruturação de cerca de 65 bilhões de dólares em dívida soberana em poder de credores externos.

O país não deve buscar redução de dívida pelo FMI, já credores privados concordaram em receber menos do que o prometido quando compraram títulos argentinos, que diz não poder honrar esses compromissos integralmente seu sérios prejuízos à sua economia já em colapso.

Em nota divulgada na quarta-feira, o Ministério da Economia afirmou que o atual presidente mencionou em conversa com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, “que o futuro programa entre Argentina e FMI respeita os objetivos de recuperação econômica e resolve os problemas sociais mais urgentes”.

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