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Commodities

Até o USDA ‘riscar o chão’ (logo mais) em combinação com as safras BR/AR, Chicago não está valendo nada

Vai valer mesmo nesta 3ª feira é a divulgação do USDA de setembro e as safras da América do Sul no horizonte

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O fato de a soja estar em leve baixa é nenhuma surpresa, como não foi a andada de lado, para cima, na segunda e na sexta.

Caso igualmente do milho.

Às 8h45 (Brasília), a oleaginosa cai 0,55% (US$ 13,61) no novembro, e 0,60% (US$ 13,75) no janeiro; o milho encolhe 0,05%% (US$ 4,84) no dezembro.

O reporte do USDA sobre as classificações semanais das lavouras nos Estados Unidos, que saiu após o fechamento de Chicago, não leva a lugar nenhum.

Tanto porque a queda foi pequena – 1 ponto na soja, para 52%% entre boas e excelentes, e rigorosamente igual para o milho -, como, principalmente, o USDA vai riscar o chão logo mais nesta terça (12).

Às 13 horas, horário do planalto central, o relatório de oferta e demanda vai ser conhecido. O de agosto, deveria ser até o mais importante. Mas com tantas idas e voltas do tempo nos EUA – ainda ruim em boa parte por lá – o de hoje torna-se o definitivo.

A colheita da soja vai começar, a do milho já foi largada, e as quedas estão na conta.

Qualquer coisa abaixo de 114 milhões de toneladas de soja (era de mais de 122 milhões/t na expectativa de início de safra) deve estar no preço. Milho com média de 380 milhões/t, menos em 3 milhões/t que na projeção de agosto, não destoa.

O ponto agora é a safra brasileira em início, praticamente – o Mato Grosso começa dia 15 -, com expectativas de recorde (163 milhões/t), muita soja 22/23 ainda para sair, junto com muito milho safrinha que divide os embarques.

A Argentina também aponta em boa recuperação.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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