Tecnologia
Atenção, passageiros! Veja quais eletrônicos são proibidos em voos e por quê
Veja quais dispositivos não podem ser levados no avião, incluindo celulares e baterias, e evite problemas no embarque.
Ao arrumar a mala para viajar, muita gente já sabe que há limites de peso, regras sobre líquidos e até exigências de documentos. No entanto, quando o assunto envolve eletrônicos, é comum surgir a dúvida: o que pode ou não embarcar em um avião? A resposta depende do tipo de eletrônico e, principalmente, da bateria usada por ele.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece uma série de restrições para itens com risco potencial à segurança do voo. Isso inclui aparelhos com baterias de íon-lítio e equipamentos que já apresentaram falhas no passado.
Eletrônicos que não podem embarcar

1. Samsung Galaxy Note 7
O Galaxy Note 7 é, provavelmente, um dos casos mais emblemáticos quando se fala em proibição em aviões.
Lançado em 2016, o aparelho foi descontinuado pouco tempo depois por apresentar riscos de explosões causadas pelo superaquecimento da bateria. Foram tantos incidentes relatados que a própria fabricante recomendou que os usuários desligassem o celular imediatamente.
A situação foi tão séria que o Note 7 passou a ser proibido em voos ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Mesmo anos após a suspensão das vendas, o modelo continua vetado em aviões como medida de segurança.
2. Power banks com mais de 160 Wh
Os carregadores portáteis são práticos e úteis, mas nem todos podem ser transportados no avião. Segundo a ANAC, power banks com capacidade acima de 160 Wh (watt-hora) são totalmente proibidos. O motivo está no risco de superaquecimento e incêndio durante o voo.
Para modelos com até 100 Wh, o transporte é permitido na bagagem de mão, desde que as baterias estejam bem armazenadas e protegidas contra curtos-circuitos. Se estiver em dúvida sobre a capacidade do seu dispositivo, vale a pena verificar essa informação na embalagem ou no próprio corpo do aparelho.
3. Hoverboards e similares
Os famosos hoverboards, segways e outros dispositivos de transporte elétrico também estão na lista de itens vetados em voos comerciais. O problema está, mais uma vez, nas baterias de íon-lítio de alta capacidade, que oferecem riscos em ambientes pressurizados.
Esses equipamentos são considerados perigosos tanto na bagagem de mão quanto na despachada. Por isso, se você estiver pensando em levar um desses para a viagem, é melhor repensar ou verificar opções de envio por outros meios.
4. MacBook Pro de 15” (2015 a 2017)
Outro exemplo que gera surpresa é a restrição ao MacBook Pro de 15 polegadas, especificamente os modelos fabricados entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017. Esses aparelhos foram alvo de recall após relatos de superaquecimento da bateria, com risco de incêndio.
A Anac voltou a proibir o embarque desses laptops em 2019, a menos que o passageiro comprove que a bateria foi substituída. Caso contrário, o transporte não é permitido, nem mesmo com o equipamento desligado.
Por que tantas restrições?
As regras existem para evitar acidentes a bordo causados por falhas ou superaquecimento de baterias. Em espaços confinados, como a cabine de um avião, um pequeno incidente pode se tornar grave em poucos minutos. Por isso, além de seguir as orientações da Anac, vale sempre consultar a companhia aérea antes de viajar.
Se você estiver planejando uma viagem e pretende levar eletrônicos, é fundamental se informar com antecedência. Assim, evita contratempos no aeroporto e garante que sua bagagem esteja em conformidade com todas as normas de segurança.

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