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Economia

Aumento da Selic para 4,25%. Isso é bom ou ruim para meu dinheiro?

Uma das razões para o aumento de 0,75 ponto percentual tem a ver com a inflação, que continua a níveis preocupantes.

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A meta taxa básica de juros (Selic) para junho foi cumprida, como previa o mercado. Após última reunião de Comitê de Política Monetária (Copom), um dos indicadores da economia passou de 3,5% para 4,25% ao ano. O reajuste é o terceiro consecutivo desde março deste ano.

Uma das razões para o aumento de 0,75 ponto percentual tem a ver com a inflação, que continua a níveis preocupantes. A taxa Selic é uma das ferramentas utilizadas pelo BC para controlar os disparates inflacionários. Ela evita que menos dinheiro circule, além de inibir o consumo por parte da população.

“A persistência da pressão inflacionária revela-se maior que o esperado, sobretudo entre os bens industriais”, afirmou Copom em comunicado, justificando o aumento da taxa. Dessa forma, ao alterar a Selic, o BC está tentando manter a inflação ao máximo possível dentro da meta, que subiu para 5,82%.

Juros

Uma das razões para o aumento de 0,75 ponto percentual tem a ver com a inflação, que continua a níveis preocupantes.

Mas, afinal: Como isso pode impactar meu bolso?

Quando a Selic é alterada, isso implica em mudanças diretas em certos rendimentos, como os da poupança, por exemplo. Ela impacta ainda em outras taxas do mercado, como juros de empréstimos e parcelamentos.

Se a Selic aumenta, como acontece agora, os juros de investimentos passam a oferecer maior rentabilidade. Tanto ela quanto as demais taxas vinculadas ao indicador, como o CDI, são usadas como parâmetro para os rendimentos em renda fixa, aqueles de menor risco. Sendo assim, quando a Selic sobe, os lucros de aplicações também são maiores.

Se por um lado isso é vantajoso, o reajuste para mais da taxa faz com que tomar dinheiro emprestado fique mais caro. Como dito acima, se a Selic sobe, os juros de empréstimos, financiamentos e parcelamentos tendem a subir. O que torna tudo mais caro e menos acessível à população.

Leia ainda: Selic a 4,25%: Veja como fica o rendimento da poupança

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