Commodities
Aumento de estoques ianques derruba cotações futuras do petróleo
Maior oferta dos EUA forçou queda de 0,36% do tipo WTI e de 0,20% do tipo Brent
De forma quase instantânea, após a divulgação de aumento recente dos estoques de petróleo cru nos EUA, por parte do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), as cotações do petróleo despencaram, na sessão desta quarta-feira (13).
Com entrega prevista para outubro próximo, o tipo WTI (referência ianque) recuou 0,36% a US$ 88,52 por barril, ao passo que o tipo Brent (referência global) baixou 0,20% a US$ 91,88.
Voláteis, os contratos da commodity oscilaram por várias vezes, a maior parte do dia, a ponto de galgar a máxima do ano, até que o DoE desse conta da elevação, em 3,955 milhões de barris, dos estoques ianques na semana passada, encerrada no último dia 8. A informação surpreendeu o mercado, que contava com uma redução de 1,9 milhão de barris.
Tanto no caso dos estoques de gasolina, quanto de produtos destilados, os dados indicam elevação, o que sinaliza ‘enfraquecimento’ da demanda por petróleo e combustíveis nos Estados Unidos.
Embora tenha subido ‘em linha’ com a expectativa de analistas, o avanço do índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) em agosto, a reboque da elevação dos preços da energia e dos alimentos.
Para o analista-sênior de mercados da Oanda, Edward Moya, “o petróleo perdeu força após o CPI sugerir que os gastos dos consumidores irão enfraquecer, devido ao aumento nos preços da gasolina e das tarifas aéreas. Os dados econômicos não são um bom presságio para as perspectivas de demanda por petróleo no final do ano”.
Na perspectiva de mercado, a Agência Internacional de Energia (AIE) emitiu comunicado no qual prevê que a decisão da Arábia Saudita, de estender cortes de produção, até o fim do ano, deverá causar um déficit global de 1,1 milhão de bpd na oferta de petróleo, no último trimestre de 2023 (4T23).
Desde janeiro deste ano, os cortes promovidos por membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) representaram a retirada de 2,5 milhões de barris por dia (bpd) do mercado, montante parcialmente compensado pela oferta recorde da commodity, por parte dos também produtores EUA e Brasil. Fora da Opep, a oferta do insumo energético cresceu 1,9 milhão de bpd.

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