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Aumento do ‘apetite por risco’ pelo investidor alimenta alta do petróleo

Superando quatro semanas de quedas, tipo WTI avança 1,53% e o Brent, valoriza 1,43%

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O crescimento do apetite por risco e a maior demanda dos investidores por outras divisas, que não o dólar, acabaram favorecendo o viés de alta do petróleo, nesta segunda-feira (15), após quatro semanas seguidas de perdas.

Tal conjunção de fatores permitiu que os contratos futuros da commodity registrassem ganhos, como o tipo WTI (referência nos EUA) com vencimento em junho próximo, que avançou 1,53% (+US$ 1,07) cotado a US$ 71,11 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o tipo Brent (referência global) para julho, cresceu 1,43% (+US$ 1,06), a US$ 75,23 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Mesmo diante ante suspeitas de uma demanda mundial mais fraca, decorrente de um crescimento idem, a valorização do insumo energético se manteve, mesmo que de forma restrita.

Também contribuiu para tornar volátil esse mercado, a informação de que o índice de atividade industrial Empire State havia recuado 31,8 este mês, somado ao efeito negativo representado pelas dificuldades de diálogo da Casa Branca com o Congresso, no sentido de elevar o teto da dívida do governo federal.

Para a consultoria especializada na área energética Oanda, persistem incertezas quanto à capacidade de o petróleo manter o viés positivo, pois o valor dos contratos pode não se recuperar, caso haja outra intervenção no mercado por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Na hipótese de melhora das condições de crédito, nos próximos meses, e de redução das preocupações quanto ao desempenho econômico dos EUA, os preços da commodity podem reagir, embora haja consenso no mercado que tal expectativa ‘ainda seja prematura’. Ainda assim, a Oanda classificou como ‘marca importante’ o fator de o Brent ter atingido o nível de US$ 78 o barril, “o que representa, tanto a tendência de baixa de dezembro a março, quanto o pico da semana passada”.

A TD Securities, por sua vez, entende que os mercados de energia promoveram um ajuste com relação à preocupação com a oferta de petróleo decorrente das exportações do Irã, assim como no que se refere ao não cumprimento do acordo da Opep+ pela Rússia.

Ao mesmo tempo, a TD observa que os sinais da demanda “continuam a se deteriorar”, o que traz vulnerabilidade aos preços da commodity. Apesar dessa constatação, o banco de investimentos trabalha com a expectativa de que o quadro geopolítico e o aumento da demanda pela China mantenham os preços da commodity ‘apoiados’.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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