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Aversão ao risco mantém bolsa brasileira no vermelho

Realização de lucros nos EUA e intervencionismo relegam emergentes a segundo plano

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Crédito: Infomoney

A aversão ao risco é o principal ingrediente da receita global, direcionada contra economias emergentes, como é o caso do Brasil, cuja bolsa apresenta queda superior até mesmo que a de Nova Iorque. A tendência, que viralizou nas bolsas mundiais, pode ser medida pelo Ibovespa, que segue a trajetória de queda, desde a abertura, girando, nesse momento, na faixa dos 124 mil pontos.

Contribuem para essa performance, a baixa generalizada apresentada por diversos setores, com destaque para bluechips como Petrobras (PETR3, PETR4) e Vale (VALE3), ao passo que os bancos persistem, até o momento, com viés de alta.

Como explicação ao comportamento adverso, segundo analistas ouvidos pelo site Valor – logo após máximas históricas das bolsas americanas – estão a consequente realização de lucros, mas também a postura intervencionista da China com relação a empresas daquele país.

Giro inexpressivo – Nesse momento, o giro financeiro pode ser considerado inexpressivo (R$ 9,601 bilhões), com projeções de atingir R$ 17,186 bilhões, ao final da sessão, enquanto as Dow Jones apurava queda de 0,56%, S&P, 0,99% e Nasdaq, 2,04%.

Enquanto isso, a banca internacional aguarda, tensa, a próxima reunião do Federal Reserve (banco central estadunidense), que anuncia amanhã sua posição com relação à política monetária. Projeções de dirigentes do Fed dão uma pista de que os juros futuros americanos deverão ficar acima de 2% para 2023.

A possibilidade de um aperto monetário interno (leia-se, nova subida na Selic) pelo Banco Central é vista como positiva por analistas do mercado, tendo em vista a tendência altista da inflação doméstica.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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