Ações, Units e ETF's
B3 anuncia exclusão da Americanas (AMER3) de todos os índices
Varejista envolvida em suposta fraude contábil.
A B3 anunciou na tarde desta quinta-feira (19) a exclusão da Americanas (AMER3) de todos os índices, incluindo o Ibovespa.
A exclusão está prevista para amanhã, dia 20, após o encerramento do pregão regular.
Acontece que a Americanas (AMER3) informou na tarde de hoje acerca de alguma dificuldade em antecipar recebíveis e disse que poderia protocolar pedido de Recuperação Judicial nas próximas horas, fato que acabou acontecendo por volta das 14h, quando entrou com o pedido na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.
Desta forma, as negociações com as ações são suspensas por divulgação de fato relevante da empresa.
A recuperação judicial se dá porque o BTG Pactual (BPAC11) conseguiu uma liminar que derrubava uma medida cautelar da varejista para, assim, desbloquear R$ 1,2 bilhão das contas da empresa,
A Americanas destacou que esse movimento comprometeu suas operações e ainda disse que tem apenas R$ 800 mil em caixa, embora outro banco credor tenha conseguido neutralizar o repasse de R$ 400 mil como forma de proteção contra a varejista.
Acontece que o movimento do BTG desencadeou uma reação em cadeia com outros bancos entrando com liminar contra a rede de lojas.
Estes credores também querem que os acionistas principais aportem R$ 15 bilhões para reequilibrar as contas da empresa. Entretanto, esse montante era bem inferior nas tratativas iniciais, e ficava entre R$ 6 bilhões e R$ 10 bilhões.
A razão é que há mais desentendimentos entre as partes e o tom parece estar subindo dos dois lados.
Americanas (AMER3) versus Itaú (ITUB4)
Depois do BTG, foi a vez do escritório que cuida da defesa do Itaú (ITUB4) entrar na justiça pedido que a varejista só possa sacar os recursos depositados no banco medicante autorização judicial.
O banco é representado pelo escritório Sacramone, Orleans e Bragança Advogados, o mesmo que representa o Bradesco (BBDC3; BBDC4), banco que ontem fez o mesmo pedido à Justiça do Rio de Janeiro.
O caso
No dia 11 de janeiro o ex-CEO Sergio Rial anunciou ter encontrado inconsistências contábeis no balanço da companhia da ordem de R$ 20 bilhões. Dias depois, a empresa disse ter dívidas, por conta do episódio, de R$ 40 bilhões. Por tudo isso, já perdeu R$ 8 bilhões em valor de mercado e suas ações derreteram, chegando a cair mais de 70%

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