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B3 (B3SA3) investe R$ 21,3 mi em projetos de educação pública

Iniciativa também visa educação inclusiva e o combate ao abandono e evasão escolares

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Crédito: investidorsardinha

Mais de 40 mil professores de escolas públicas capacitados a ministrar aulas para a educação infantil, assim como nos ensinos fundamental e médio, com atenção especial a disciplinas específicas, como: alfabetização, educação inclusiva, educação física e tecnologia – este último, voltado à atualização de informações e incentivo ao desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos.

Carteira de 25 projetos – Para atingir tal ambiciosa meta, a B3 (B3SA3) Social está montando uma carteira com 25 projetos, voltados à educação pública; formação profissional e pessoal; alfabetização; matemática; educação financeira, além de combate ao abandono e evasão escolares, que totalizaram investimentos de R$ 21,3 milhões.

Educação financeira – De acordo com a programação, outros 15 mil estudantes de escolas públicas de Goiás (GO) e Mato Grosso do Sul (MS) assimilaram conceitos de educação financeira e finanças pessoais, já incorporados às aulas de matemática, após a respectiva capacitação dos professores, isso sem contar outros 8 mil jovens de todo o país que concluíram cursos gratuitos na área de de tecnologia.

Mensuração de resultados – Segundo a B3 Social, os aportes realizados se baseiam no conceito de Venture Philantropy, que prevê, além do apoio financeiro, um acompanhamento e mensuração de resultados, dados e evidências, de cada projeto específico.

Desenvolvimento de competências – A característica da Venture Philanthrop, de buscar o desenvolvimento de competências, é enfatizado pela superintendente da B3 Social, Elizabeth Mac Nicol, ao comentar que “muito mais do que recursos financeiros, a bolsa do Brasil contribui com expertises técnicas e de gestão para potencializar os resultados”.

Conectar instituições – O modelo aplicado, leva em conta a experiência da Latimpacto (Rede Latinoamericana de Venture Philanthropy), que tem como missão “conectar instituições e difundir conhecimento sobre métodos eficazes e inovadores de gestão, medição e financiamento de iniciativas sociais e ambientais”.

Sustentabilidade financeira – Inspirado em modalidades de investimentos de Venture Capital, o modelo de Venture Philanthropy tem como “premissa, investimentos sociais direcionados a projetos de due diligence, que contem com apoio financeiro e não financeiro; objetivos de longo prazo e estratégias de fortalecimento institucional e sustentabilidade financeira”, comenta a diretora da Latimpacto no Brasil, Greta Gogiel Salvi.

Riscos da transação Traduzido o termo para o português ‘diligência prévia’ (due diligence), segundo o site Wikipedia, é o processo de investigação (voluntária ou não) de uma oportunidade de negócio para que o investidor deverá avalie melhor os riscos da transação.

No que toca às características da Venture Philanthropy concebida pela B3, destaque para:

  • Dar autonomia para que a organização social defina o período ideal de duração do projeto, que pode ser de alguns meses ou até anos.
  • Manter diálogo constante para que o apoio seja também um processo formativo, contemplando reuniões de feedback, comentários e sugestões personalizadas nos relatórios de monitoramento e workshops de capacitação institucional.
  • Trabalhar com cronogramas e formas de pagamento personalizadas, que façam sentido para cada projeto.
  • Criar conexões com outros parceiros para ampliação do impacto e atuação em rede.
  • Dar relevância à mensuração e gestão de impacto.

Avaliação de metas – A orientação da B3 é no sentido que todos os projetivos incentivados sejam avaliados por meio de metas e indicadores quantitativos, monitorados periodicamente. Posteriormente, os dados de todos os projetos serão consolidados e analisados, visando determinar sua efetividade (cumprimento das metas) e adequação a cada carteira de investimento específica.

Ações emergenciais – No ano passado, foram investidos pela instituição cerca de R$ 16,5 milhões em projetos sociais de educação pública, sem contar outros R$ 12 milhões empregados no combate aos impactos decorrente da pandemia. Se considerados todos valores doados, em ações emergenciais de saúde, alimentação e renda, o montante chegaria a R$ 100 milhões.

Incentivos fiscais – Também cabe à B3 Social destinar recursos, via leis de incentivo fiscal, a projetos dos fundos da da Infância e Adolescência, Idoso, Lei de Incentivo ao Esporte, Pronas/PCD, Pronon e Promac, que somados totalizaram R$ 20 milhões em 2021.

Confira, também, os indicadores da B3 Social no ano passado:

  • 40 mil professores de escolas públicas capacitados em todo o Brasil.
  • 15 mil estudantes de escolas públicas de Goiás e Mato Grosso do Sul impactados por conceitos de educação financeira e finanças pessoais.
  • 8 mil jovens de todo o Brasil realizaram cursos gratuitos de Tecnologia.
  • 8 mil profissionais capacitados em habilidades de gestão escolar.
  • 10 políticas para melhoria da alfabetização aprovadas em 7 estados.
  • Mais de 55 mil alunos cadastrados para utilizar inteligência artificial para melhorar suas habilidades de redação e se preparar para o Enem.
  • 372 municípios participaram de um programa que busca a a rematrícula de alunos que abandonaram a escola.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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