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B3 marca piso histórico da CVC, piores que no cenário pandêmico
As ações da CVC alcançaram o piso histórico, chegando a R$ 6,44 no começo da semana. Saiba mais!
Este ano foi marcado pelo alívio das medidas protetivas da pandemia de Covid-19, o que deveria explodir a procura por serviços de viagem e turismo. Porém, um caos aéreo se instaurou no país. Nesse cenário, as ações da CVC alcançaram o piso histórico, chegando a R$ 6,44 no começo da semana. Durante a pandemia, momento difícil para a companhia, havia chegado a R$ 7,43.
Veja também: CVC aprimorou a inteligência artificial e hoje alcança bons resultados
Na terça-feira, houve uma pequena alta, chegando à cotação de R$ 6,55. Hoje a companhia está avaliada em R$ 1,8 bilhão na bolsa. A realidade é que a situação está pior que a capitalização feita para reforço de caixa devido a pandemia.
Segundo os dados divulgados na última terça-feira, as reservas confirmadas de abril e maio somaram R$ 2,6 bilhões, e representa 152% das vendas do segundo trimestre de 2021. Mesmo assim, os investidores não estão inspirados a investir, pois o valor da bolsa está só um pouco acima da soma de todas as vendas de ações desde o começo da crise.
O comunicado da empresa dizia o seguinte:
“O crescimento nas reservas confirmadas deve-se, principalmente, à retomada da demanda por viagens de turismo e de eventos corporativos, flexibilização de restrições para viagens nacionais e internacionais, reabertura da temporada de cruzeiros 22/23, retomada de eventos culturais e corporativos, recomposição de malha aérea e ampliação da oferta de voos exclusivos”.
Mas apesar de tudo isso, as ações continuam caindo. Isso é resultado do pessimismo que se instaurou, com uma baixa expectativa de rentabilidade, principalmente na temporada de balanço dos Estados Unidos.
Segundo um levantamento da Bank of America, os investidores estão mais conservadores do que na época do ataque às Torres Gêmeas, em 2001.
Então, embora os aeroportos estejam lotados, o que gera o caos é o encolhimento staff. Além disso, ainda há o aumento da taxa de juros e também a piora na expectativa dos analistas.
A empresa anunciou o encerramento da reestruturação financeira em junho, mas o mercado ainda não está 100% confiante. Por mais positiva que seja a tendência dos investidores, ainda não é o bastante para dar conta da dívida. Ainda mais agora que as taxas de juros aumentarão as despesas financeiras.
No segundo trimestre, a companhia deve mostrar uma melhora da fotografia, e embora recém tenha saído de um cenário de pandemia, terá que superar o impacto do CDI e aumento das despesas com dívidas.
Veremos tudo isso no balanço do segundo trimestre que acontecerá em 9 de agosto.

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