Balança atinge superávit comercial de US$ 62,3 bi em 2022

Melhor resultado da série histórica – superando em 14,7% o recorde anterior, de US$ 61,406 bilhões, em 2021 – a balança comercial do país apresentou superávit de US$ 62,310 bilhões em 2022, informou, nessa segunda-feira (2) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Também nesse comparativo anual, as exportações em 2022 totalizaram US$ 355,007 bilhões, o que representa uma alta de 19,3% sobre o ano anterior, ao passo que as importações, com volume de US$ 272,697 bilhões, ou uma elevação de 24,3% em relação a 2021.

Considerando o critério de média diária das vendas externas nacionais, as exportações em agropecuária cresceram 36,1% em 2022, sobre o ano anterior, com destaque para o avanço das vendas da indústria de transformação, mas queda de 4,6% na indústria extrativa.

Pelo lado das importações, o destaque coube à expansão de 69,8% na indústria extrativa, de   22,9% na indústria da transformação e de 6,3% da agropecuária,

Mediante um superávit de US$ 4,779 bilhões, as exportações atingiram US$ 26,645 bilhões em dezembro último, o que corresponde a uma elevação de 14,0% ante igual mês de 2021.  De igual modo, as importações avançaram 12%, no comparativo anual, contabilizando US$ 21,865 bilhões.

Tomando por base a média diária, as exportações da agropecuária cresceram 29,4% em dezembro, em relação a idêntico mês do ano passado, além de aumento de 5,5% das exportações da indústria de transformação e de 24,5% na indústria extrativa.

No caso das importações, a agropecuária cresceu 6,7%, em igual comparativo, de 29% na indústria extrativa e subiu 12,1% em indústria da transformação.

Durante o período de 26 a 31, a última semana de dezembro e do ano, a balança comercial igualmente apresentou superávit US$ 626 milhões, resultado de exportações que chegaram a US$ 2,458 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 1,832 bilhão.

Para analistas do mercado, o avanço do resultado favorável exibido pelo comércio exterior no ano passado atesta a força das exportações nacionais, em meio à instabilidade econômica e geopolítica mundial, marcada por acirramento da concorrência e conflitos militares.