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Balança comercial tem superávit de US$ 7,24 bilhões na terceira semana de junho

Com o resultado, saldo acumulado do ano é positivo em US$ 42,166 bilhões, informou Secex/MDIC

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Como resultado de exportações superiores às importações (US$ 17,64 bilhões ante US$ 10,39 bilhões), a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 7,24 bilhões na terceira semana de junho (entre 12 e 18 do mês), acumulando saldo positivo de US$ 42,166 bilhões no ano, informou, nesta segunda-feira (19), a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Considerando o acumulado do ano, até a terceira semana deste mês, em comparação com igual período de 2022, enquanto as exportações subiram 1,9%, totalizando US$ 153,70 bilhões, as importações recuaram 6,5%, somando US$ 111,53 bilhões, o que corresponde a um superávit de US$ 42,17 bilhões ou alta de 33,9% no comparativo. Já a corrente de comércio caiu 1,8%, para US$ 265,3 bilhões.

Pelo critério de média diária da terceira semana deste mês, ante à média diária do mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 2,8% das exportações, mas recuo de 16,8% das importações, com saldo positivo de 55,6%, ao passo que a corrente de comércio caiu 5,4%.

No comparativo mensal parcial do acumulado do ano (junho 2023/junho 2022), o crescimento de 2,8% das exportações foi ‘puxado’ pela expansão de 25,4% da agropecuária (US$ 5,08 bilhões), em contraste com o recuo de 18,7% da indústria extrativa (US$ 3,15 bilhões), mas alta de 1% da indústria de transformação (US$ 9,25 bilhões).

Já a retração de 18,6% das importações decorreu da queda de 48,5% da agropecuária (US$ 0,15 bilhões); recuo de 46,9% da indústria extrativa (US$ 0,65 bilhões) e baixa de 12,6% da indústria de transformação (US$ 9,51 bilhões).

Por itens, a expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (190,0%); arroz com casca, paddy ou em bruto ( 287,2%) e soja ( 35,0%) na agropecuária; minérios de cobre e seus concentrados (110,1%), minérios de níquel e seus concentrados (9.474.970,3%) e minérios de metais preciosos e seus concentrados (24.742,1%) na indústria extrativa ; açúcares e melaços ( 32,0%), produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (1.121,9%) e plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (6.642,0%) na indústria de transformação.

O declínio das importações, por seu turno, sofreu influência dos seguintes itens: trigo e centeio, não moídos (-63,5%), cevada, não moída (-99,0%) e milho não moído – exceto milho doce (-95,0%) na agropecuária; fertilizantes brutos, exceto adubos, (-40,1%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-53,9%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-62,6%) na indústria extrativa ; compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-24,4%); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (-65,5%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-39,5%) na indústria de transformação.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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