Banco C6 reporta prejuízo 65% menor em 2023; veja

Em 2023, o banco C6 registrou um prejuízo de R$ 862,014 milhões, representando uma melhoria de 64,7% em comparação ao déficit de R$ 2,445 bilhões observado em 2022.

Apesar de ter alcançado seu primeiro lucro mensal em novembro, o CEO e fundador, Marcelo Kalim, já havia previsto que o resultado anual ainda seria negativo.

O resultado bruto da intermediação financeira totalizou R$ 2,850 bilhões, registrando um aumento de 121,0%. Enquanto isso, as provisões para perdas com crédito cresceram 24,9%, alcançando R$ 2,578 bilhões.

A carteira de crédito do C6 chegou a R$ 52,672 bilhões em dezembro, com um aumento de 188,2%, sendo a maior parte destinada a pessoa física (R$ 44,981 bilhões). “Estávamos seguindo uma tendência de receitas em ascensão, custos estáveis e provisões para devedores duvidosos (PDD) em queda.

Era apenas uma questão de tempo até que essas curvas se cruzassem, o que ocorreu em novembro”, afirmou Kalim quando o banco registrou lucro pela primeira vez. “Por isso, estamos confiantes de que os resultados continuarão a melhorar.” Lançado em 2019, o C6 já possui mais de 25 milhões de clientes e destaca a diversificação do modelo de negócio como chave para um crescimento sustentável. Com o J.P. Morgan Chase como seu principal sócio, detendo 46% de participação, o banco busca consolidar sua posição no mercado financeiro.

Banco C6

O Banco C6 é uma instituição financeira brasileira, lançada em 2019, que oferece uma variedade de serviços bancários, incluindo contas correntes, cartões de crédito, investimentos, empréstimos e outros produtos financeiros.

A empresa se destaca por sua abordagem inovadora e digital, buscando proporcionar uma experiência bancária moderna e simplificada aos seus clientes. O banco tem como objetivo principal oferecer soluções financeiras acessíveis e eficientes, utilizando tecnologia avançada e uma ampla rede de serviços online para atender às necessidades financeiras de seus usuários.

Além disso, o C6 conta com o J.P. Morgan Chase como um de seus principais sócios, com uma participação de 46%, o que fortalece sua posição no mercado financeiro brasileiro.