Banco Central do Brasil sofreu ataque cibernético?

Um grupo Hacker diz ter invadido a blockchain do Banco Central do Brasil. De acordo com os dados obtidos até agora, estima-se que possam ter sido roubados 1,8 terabytes de dados.

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Acontece que quem fornece os serviços de blockchain para o Banco Central do Brasil é o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), uma empresa especializada em tecnologia de criptomoedas. No ano de 2020, essa empresa lançou uma solução blockchain chamada CPQID ID.

Essa, em suma, foi uma das nove soluções escolhidas pelo Banco Central para desenvolver o real digital. Por conseguinte, o Banco Central foi procurado para saber se realmente houve o vazamento de dados e, de acordo com o banco, nada aconteceu.

O grupo que, supostamente, teria adquirido os dados é o LV, destacado com sua atuação similar ao do REvil, outro que tem chamado atenção pelas suas incursões em sistemas de empresas e governos.

Esses grupos causam grandes danos através de ransomwares, malwares que congelam sistemas e roubam dados. Em uma publicação em seu blog anônimo, o LV disse que invadiu um serviço de blockchain do Banco Central do Brasil, conseguindo roubar 1,8 TB de dados.