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Banco do Brasil é obrigado a indenizar idosa

O Banco do Brasil foi obrigado a pagar um multa para um senhora de 60 anos que sofreu um golpe devido a um vazamento de dados. Entenda!

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Banco do Brasil

Está ocorrendo um golpe que foi intitulado como “golpe do motoboy”. Esse golpe consiste na premissa de que o golpista liga para a vítima, se passando por um funcionário do banco, informando que o cartão dela está sendo usado para compras suspeitas e, por isso, ele precisa ser cancelado. Ainda na linha, o golpista pede alguns dados da vítima, incluindo a senha, e a orienta a cortar o cartão ao meio.

Posteriormente, ele avisa que um funcionário do banco vai pegar o cartão cortado como medida de segurança. Assim, com os dados, senha e chip do cartão da vítima, o golpista consegue fazer diversas compras.

Em vista disso, o Banco do Brasil está sendo obrigado pela Justiça a pagar uma indenização total de R$11,3 mil a uma idosa, vítima de um golpe em que criminosos se passaram por funcionários da empresa. Esse processo tramita no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) há um ano. Num primeiro momento, o juiz analisou o caso e negou o pedido de compensação da vítima, no entanto, essa sentença alterou-se.

A idosa entrou na justiça alegando que houve inconsistências no atendimento do Banco do Brasil. Como na primeira instância o processo foi negado, a senhora entrou com recurso que foi acolhido pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Paraná, que reverteu a sentença e condenou o banco a pagar uma compensação de R$ 5,3 mil em danos materiais, além de R$ 6 mil em danos morais.

O juiz Leo Henrique Furtado Araújo alegou que o fato dos golpistas possuírem acesso prévio a dados bancários da vítima, resulta em uma falha de cautela do Banco do Brasil visto que a cliente é idosa e nesses casos o banco deveria ter “cuidados redobrados” com as informações dela. Se não houvesse vazamento de dados da cliente, os golpistas não teriam cometido fraude em nome de um terceiro, burlando o sistema de segurança do Banco do Brasil, apontou o magistrado.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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