Bancos
Banco do Brasil propõe devolver R$8,1 bi ao Tesouro até 2029
O cronograma compreenderia sete parcelas anuais
O Banco do Brasil (BBAS3) afirmou nesta quinta-feira (8) ter apresentado proposta de devolução ao Tesouro Nacional do Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD), no valor de R$ 8,1 bilhões.
Segundo comunicado, o cronograma compreenderia sete parcelas anuais de R$ 1 bilhão, ocorrendo a primeira em julho/2022 e a sétima em julho/2028, e uma parcela final de R$ 1,1 bilhão, em julho/2029.
O banco diz aguardar os trâmites de análise e deliberação pelos órgãos competentes sobre a referida proposta.
BANCO DO BRASIL
O Banco do Brasil (BBAS3) reiterou no final da quinta-feira que avalia constantemente suas participações no segmento de meios de pagamento e que a abertura de capital da Elo continua em estudo ainda não conclusivo.
Na véspera, a Reuters noticiou que a bandeira de cartões, que tem como acionistas Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, escolheu seis bancos para coordenar uma oferta inicial de ações, segundo quatro fontes familiarizadas com o assunto.
A Elo escolheu Morgan Stanley (NYSE:MS), Goldman Sachs e JPMorgan como os principais coordenadores do IPO, além das unidades de banco de investimentos de seus próprios sócios.
“O BB avalia constantemente suas participações no segmento de meios de pagamento, visando identificar oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia corporativa e que agreguem valor aos seus acionistas”, afirmou o banco.
BB x Nubank
Com um rápido crescimento em seus primeiros oito anos de existência, o Nubank se tornou um dos bancos com maior número de clientes no Brasil. De acordo com relatório da XP Investimentos, a previsão é que a empresa supere, até 2023, o Banco do Brasil e se torne líder no mercado.
Atualmente, o banco digital já atingiu uma marca de 33 milhões de clientes e tem expandido sua base em cerca de 1 milhão de pessoas mensalmente. Segundo o relatório, somente no ano passado, a empresa ganhou 13 milhões de clientes, superaram o Santander Brasil e entraram no grupo dos cinco maiores bancos brasileiros.
“Como acontece com a maioria dos novos entrantes, o Nubank começou com um produto principal (cartão de crédito), no qual o banco já é competitivo e está mudando o mercado […] Mas a fintech já está avançando em outros mercados, como crédito, investimentos e seguros, ampliando a ameaça ao setor”, apontam os especialistas da XP.
O relatório ainda afirma traz a possibilidade de expansão da carteira do Nubank e parcerias para oferecer outros empréstimos aos seus clientes. Ano passado, por exemplo, a empresa comprou a Easynvest e fechou parceria com a CHUB, o que deu início à operação de seguros.
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