Banco do Brasil vai pagar R$ 2,27 bi em dividendos e JCP dia 30

O Banco do Brasil (BBAS3) vai pagar R$ 2,27 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) dia 30 de agosto de 2023.

Os recursos são referentes aos resultados do segundo trimestre de 2023, e o montante corresponde a R$ 410.149.391,12 em dividendos e R$ 1.868.239.152,74 via JCP.

De acordo com documento encaminhado ao mercado, a distribuição será de R$ 0,14577953576 por ação no caso dos dividendos e de R$ 0,66402886918 no JCP.

Também traz que os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do final do segundo trimestre até a data do pagamento, e terão como base a posição acionária de 21 de agosto. As ações serão negociadas sem direito aos proventos a partir do dia 22 de agosto.

Banco do Brasil (BBAS3): 2T23

Vale lembrar que no segundo trimestre de 2023 a instituição financeira registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões, alta de 11% na base anual.

De acordo com o balanço, se comparado com os três primeiros meses deste ano, o resultado foi 2,8% superior.

Também traz que o retorno sobre patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês) do banco fechou o segundo trimestre em 21,3%, uma alta de 0,3 ponto-percentual em relação aos três primeiros meses do ano. Um ano antes, o ROE estava em 20,8%.

E acrescenta que a margem financeira líquida do banco foi de R$ 15,711 bilhões, com crescimento anual de 11,3%. A margem financeira com clientes ficou em R$ 20,049 bilhões e a margem com mercado, em R$ 2,838 bilhões.

Já as receitas com prestação de serviço totalizaram R$ 8,286 bilhões, com alta de 5,6%, e a carteira de crédito ampliada da instituição financeira atingiu R$ 1,045 bilhão, com alta de 1,2% em relação ao primeiro trimestre e de 13,6% na comparação com um ano antes.

Balanço

O balanço mostra que a carteira ampliada pessoa física registrou crescimento de 0,6% na comparação com março de 23 e de 10% em 12 meses, alcançando R$ 302,1 bilhões.

Já a carteira ampliada pessoa jurídica registrou crescimento de 2,5% na comparação trimestral e de 10,4% em bases anuais, atingindo R$ 371,9 bilhões. Destaque para a carteira de micro, pequenas e médias empresas, com evolução de 1,4% no trimestre e 21,8% em 12 meses.