Agronegócio
Banco Mundial e BB lançam “Projeto de Financiamento Climático do Brasil”
Iniciativa visa promover ações sustentáveis que fortaleçam o mercado de crédito de carbono
A hora da sustentabilidade é agora. Com essa visão, o Banco Mundial (Bird – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) e o Banco do Brasil (BB) decidiram unir forças pelo ‘Projeto de Financiamento Climático do Brasil’, direcionado a ações sustentáveis, em favor do mercado de crédito de carbono.
Voltada ao empréstimo de recursos associados a projetos de sustentabilidade, a iniciativa pioneira – aprovada, pelo conselho de administração do Bird, nessa sexta-feira (23), em Washington DC (capital dos EUA) – igualmente busca apoiar o Brasil a alcançar as metas climáticas, mediante a concessão de vantagens a instituições ou a empresas dispostas a reduzir as emissões de carbono, principais responsáveis pelo efeito estufa e do aquecimento global.
A expectativa do BB, por sua vez, é que a medida contribua para compensar 90 milhões de toneladas, as emissões de gás carbônico, até 2030, volume que corresponde a 4,5% da cota brasileira de redução de emissões do país, nesse período.
Do orçamento total de US$ 500 milhões do projeto, caberá ao Banco Mundial emprestar US$ 400 milhões ao Banco do Brasil, tendo em vista a concessão de empréstimos associados à sustentabilidade, direcionados a companhias que tenham interesse em reduzir as emissões de carbono. Além disso, medida inclui a instituição de um ‘Fundo de Dívida Climática’ piloto, avaliado em US$ 98 milhões, para alavancagem do capital privado, com vistas à expansão de financiamentos sustentáveis à economia, de maneira geral.
Tais mecanismos de financiamento deverão contar, ainda, com US$ 2 milhões em recursos adicionais, para ampliação da capacidade de o BB de fornecer assistência técnica a empresas interessadas na adoção de planos de mitigação confiáveis, que viabilizem o acesso a mercados de crédito de carbono de alta qualidade.
No total, as três ações devem movimentar um montante de até US$ 1,4 bilhão em capitais privados, via ampliação de financiamentos verdes do BB, assim como pela conciliação entre atividades públicas e recursos privados.
Longe de aleatória, a escolha do BB decorre do fato de este responder por 60% do crédito rural no país, de modo a ampliar a concessão de linhas de crédito sustentáveis ao agronegócio. Com o projeto, a instituição poderá oferecer, aos pequenos e médios negócios, um serviço acessível de ‘ponta a ponta’, que abrange, da medição da ‘pegada de carbono’, à geração de retornos de créditos de carbono de alta integridade.

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