Bancos com as maiores e menores taxas de juros para empréstimo pessoal

O Procon-SP divulgou um levantamento das instituições financeiras com as taxas de juros mais competitivas para empréstimos pessoais e cheque especial em São Paulo.

O levantamento, que abrangeu dados de gigantes do setor como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander, revelou diferenças significativas nas condições oferecidas por cada banco.

De acordo com a análise, a Caixa Econômica Federal se destacou ao apresentar a menor taxa de juros para empréstimos pessoais, fixada em 4,96% ao mês. Em contrapartida, o Santander figura como a instituição com a taxa mais elevada, atingindo 9,99% mensais.

Taxas de juros de empréstimos em foco

Os números indicam que a média entre os bancos pesquisados para empréstimos pessoais foi de 7,99% ao mês. Essa média sofreu um leve aumento de 0,34 ponto percentual em relação ao mês anterior.

Enquanto a Caixa manteve suas taxas atrativas, outras instituições, como o Bradesco e o Santander, realizaram ajustes. O Bradesco reduziu a tarifa para empréstimos pessoais de 9,69% para 9,64% ao mês, enquanto o Santander a elevou de 7,89% para 9,99% ao mês.

Essa variação impacta diretamente no custo do crédito para os consumidores. Já a disparidade de valores indica a necessidade de mais atenção por parte dos consumidores ao tomar decisões financeiras.

Cheque especial: mais estabilidade

O Banco Central mantém um controle sobre o cheque especial, limitando sua taxa a 8% ao mês para pessoas físicas, uma medida em vigor desde 2019.

Assim, no que diz respeito a essa modalidade, as taxas mantiveram-se constantes, com uma média de 7,96% ao mês. A única exceção foi o Banco do Brasil, que apresentou uma taxa ligeiramente inferior, de 7,73% ao mês.

A resolução do Banco Central continua a influenciar a estabilidade desses percentuais.

Taxas médias dos bancos

Em um cenário onde os juros ainda são altos, o Procon-SP recomenda cautela na contratação de crédito.

Mesmo com a redução da Selic de 13,75% para 13,25%, é imprescindível que o consumidor esteja bem informado sobre as condições antes de assumir qualquer compromisso financeiro.