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Tecnologia

Bard: IA do Google mostra imagens e propaganda nos resultados de busca

Companhia aposta em mais uma possibilidade de inserção dos anunciantes. O projeto é humanizar o chatbot e gerar uma relação mais próxima.

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O Bard, chatbot criado pelo Google, mal foi liberado para uso em alguns países e já conta com novidades e a empresa já anunciou duas mudanças interessantes, nessa terça-feira (23).

A partir de agora, o sistema de inteligência artificial apresentará resultados de busca não só em forma de texto, mas também em formato de imagens e propagandas relacionadas.

Essa questão vai alterar, em muito, a maneira como os anunciantes alcançam os consumidores por meio dos mecanismos do chatbot. O rival do ChatGPT consegue, com isso, apresentar uma nova forma de monetização.

Comunicado

O Google divulgou um comunicado explicando as novidades. A partir de agora, ao pesquisar sobre determinado assunto no Bard, o usuário poderá receber a resposta junto de uma propaganda que esteja ligada ao tema pesquisado.

O mesmo vale para as imagens que serão apresentadas como resultado de pesquisa. Essa mudança, especificamente, já havia sido adiantada pelo desenvolvedor do Google, Jack Krawczyk, nas redes sociais.

Nas próximas semanas, o Bard será mais visual: adicionaremos suporte para mais idiomas e capacidade de gerar e exibir imagens, usando o Google Lens”, comentou ele em seu perfil no Twitter.

Projeto

A ideia da companhia é gerar uma relação mais próxima e humanizada, ao diversificar as formas de linguagem, não se restringindo ao textual, como já acontece com o ChatGPT.

Jerry Dischler, vice-presidente e gerente geral de anúncios, disse, durante entrevista:

Esta é uma maneira nova, mais simples e útil de interagir com a pesquisa do Google. Será uma grande oportunidade de oferecer uma experiência agradável ao usuário, e que levará a novas oportunidades comerciais no futuro.”

A princípio, o Bard foi lançado para 120 países, somente, nas línguas inglês e espanhol. Alguns locais importantes ficaram de fora, como Canadá e Brasil.

A explicação dada pela empresa aos veículos de comunicação que repercutiram o assunto é que, em breve, a ferramenta será estendida, mas que precisa avaliar melhor como vai se enquadrar nas regras aplicadas por cada nação para não violar as leis locais.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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