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Base monetária sobe 1,4% em 12 meses e atinge R$ 394,9 bilhões em julho

Segundo autarquia, expansão decorre de expansão das operações do setor externo e do Tesouro

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Com redução de 2%, no comparativo mensal, mas aumento de 1,4%, em 12 meses, a base monetária totalizou R$ 394,9 bilhões em julho último, enquanto o volume de papel-moeda em circulação avançou 1,2% e as reservas bancárias recuaram 17,7%. As informações, relativas ao estudo ‘Estatísticas Monetárias e Fiscais’, apresentado, nesta segunda-feira (28) pelo site do Banco Central (BC).

Para a ampliação da base monetária, segundo a autarquia, contribuíram os fluxos mensais expansionistas, relativo às operações do setor externo (R$ 871 milhões), e às do Tesouro Nacional (R$ 52,6 bilhões). Em contrapartida, tiveram impactos ‘contracionistas’, operações com derivativos (R$ 15,6 bilhões); de redesconto e de linhas de liquidez (R$ 50 milhões); com títulos públicos federais (R$ 36,7 bilhões), mediante resgates líquidos de R$ 99,9 bilhões no mercado primário; vendas líquidas no mercado secundário R$ 136,5 bilhões) e depósitos de instituições financeiras (R$ 1,5 bilhão), referentes ao recolhimento de recursos de depósitos a prazo (-R$ 7,4 bilhões); de recursos não aplicados em operações de microfinanças (-R$ 14 milhões); recebimentos de depósitos prévios para compensação de cheques e outros papeis (-R$ 161 milhões); liberação de depósitos voluntários a prazo (+R$4,3 bilhões); recursos do Proagro (+R$ 1,1 bilhão); recursos de caderneta de poupança (+R$ 131 milhões); depósitos de garantias em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez – LFL (+R$ 478 milhões).

Já os meios de pagamento restritos (M1) – que se refere à base monetária (conceito restrito): a soma das cédulas e moedas em poder do público e em depósitos à vista no sistema bancário – contabilizaram R$ 616,6 bilhões, com crescimento mensal de 4,8%, decorrente de altas do papel-moeda em poder do público e dos depósitos à vista, de 0,9% e 8,5%, respectivamente. Se dessazonalizados os dados do M1, este avançou 4,7% no mês.

O M2 – agregado monetário que corresponde a M1 mais o total de depósitos especiais remunerados de curto prazo e títulos públicos de alta liquidez (site Wikipedia) – cresceu 1,2% no mês, com saldo total de R$ 5,5 trilhões, como resultado do aumento de 0,9% no saldo de títulos emitidos por instituições financeiras, no montante de R$ 3,9 trilhões, do avanço de 0,7% no saldo das letras de crédito (LCA e LCI) e da elevação de 0,9% no saldo dos depósitos a prazo, que totalizaram R$ 726 bilhões e R$ 2,6 trilhões, respectivamente. No mesmo período, o saldo dos depósitos de poupança cresceu 0,3% – a despeito de resgates líquidos de R$ 3,6 bilhões – totalizando R$ 972 bilhões.

O M3 – base monetária mais o M2, adicionada ao total de depósitos em caderneta de poupança – cresceu 1,3% no período, somando R$ 10,4 trilhões, em decorrência do aumento do M2 e do saldo das quotas de fundos monetários, que totalizou R$ 4,7 trilhões, com avanço de 1,8%. O M4 – referente à base monetária mais M2 e M3, adicionada ao restante dos títulos públicos em poder de bancos e de fundos de investimento, além de alguns títulos privados, como letras hipotecárias e letras de câmbio – subiu 0,8% em julho, totalizando R$ 11,3 trilhões, com variação positiva de 11,2% em 12 meses.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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