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BB quer desdobrar ações ordinárias; veja a proporção

Instituição é o primeiro banco do país.

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O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a aprovação de uma proposta de desdobramento de suas ações em 100%, conforme comunicado relevante ao mercado.

Com essa operação, o banco concederá uma nova ação para cada ação existente, aumentando a quantidade de papéis em circulação sem impactar o patrimônio da instituição ou a participação dos acionistas.

O vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, explicou que o objetivo é democratizar o acesso às ações do banco, especialmente para investidores pessoa física. Ele destacou que essa medida se justifica devido ao expressivo crescimento do valor das ações do BB, que atingiu aproximadamente 50% neste ano.

A ação BBAS3 encerrou o dia 8 cotada a R$ 54,45.

Banco do Brasil (BBAS3)

Em outro comunicado, a BB Asset, maior gestora de recursos do país e parte do conglomerado do Banco do Brasil, lançou o fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) IDiversa B3 IS. Sob o ticker DVER11, o ETF replica a carteira do IDiversa, um índice da B3 composto por empresas comprometidas com a diversidade.

O índice abrange 79 ativos de 75 empresas listadas na Bolsa, pertencentes a dez setores econômicos. Ele é o primeiro na América Latina a considerar a diversidade como parâmetro primordial. A ação do Banco do Brasil (BBAS3) tem o maior peso no índice.

A BB Asset já havia lançado em setembro um fundo com base nesse índice, com aplicação inicial a partir de R$ 0,01.

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, ressaltou que o lançamento do ETF destaca o protagonismo do banco na promoção da diversidade, uma parte essencial da estratégia institucional. O CEO da BB Asset, Denísio Liberato, enfatizou que o produto é inédito e representa uma solução de investimento atrelada a práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Ele destacou que o DVER11 é vinculado ao primeiro índice latino-americano que incorpora critérios de gênero e raça na seleção das empresas que compõem a carteira.

Já a diretora do BNDES, Natália Dias, indicou que o banco de fomento está analisando uma aplicação de cerca de R$ 100 milhões no ETF por meio de sua subsidiária de participações, a BNDESPar. Ela salientou que essa é uma iniciativa inicial, mas aponta na direção correta para a retomada dos investimentos da BNDESPar com uma abordagem ASG.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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