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Criptomoedas

BC abre espaço de discussão sobre o mercado de criptoativos

Diretor da autarquia estima em US$ 12 bi, fluxo acumulado de ativos digitais

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Crédito: Portal do Bitcoin

A vitalidade do mercado de criptoativos do país já chamou a atenção do Banco Central (BC), a ponto de a autoridade monetária decidir abrir espaço público de discussão sobre o segmento, ao longo dos próximos meses, admitiu, nessa quinta-feira (7), o diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, ao participar de evento promovido pelo BTG Pactual.

Ritmo frenético – Na oportunidade, Serra estimou em US$ 12 bilhões, o fluxo acumulado em criptoativos, num ritmo frenético mensal que, recentemente, saltou de US$ 600 milhões para US$ 800 milhões. “É fluxo muito relevante”, reforça o diretor da autarquia, ao acrescentar que se trata “de algo que estamos olhando aqui e que deve se tornar uma discussão importante nos próximos meses”.

Marcação a mercado – Sobre o potencial dos ativos digitais, o diretor do BC comentou que, a eventual marcação a mercado de criptoativos, atualmente no montante de US$ 12 bilhões, poderá dar saltos ‘algumas vezes’, ao ilustrar, a título de comparação, que o montante de investimentos de brasileiros em ações estadunidenses totaliza hoje US$ 16 bilhões, o que representa uma “classe de ativos superconsolidada”.

Dólar ajuda – Ao mesmo tempo, Serra entende que a valorização constante dos criptoativos também reflete a alta do dólar. “Depois da depreciação de 35% dos criptoativos no ano passado, cheguei a pensar que esse fluxo diminuiria, mas, na verdade, ocorreu justamente o inverso, com aceleração ao longo de 2021”, completou.

Selic contribui – Sobre o investimento em portfólio por parte de estrangeiros no país, o diretor do BC informou que o respectivo fluxo no ano continuou positivo até agosto último, o que marca uma reversão da fase, iniciada em 2016, quando houve saídas anuais líquidas expressivas. Outro fator que pode ter contribuído para o crescimento do fluxo, neste caso, estaria relacionado à elevação da taxa básica de juros (Selic), assim como com o ciclo de alta das commodities.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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