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BC começa a receber propostas para segunda fase do Drex

Foco no desenvolvimento de contratos inteligentes.

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O Banco Central (BC) abriu o prazo para receber propostas para a segunda fase de testes do Drex, a versão digital do real. Entre 14 de outubro e 29 de novembro, empresas interessadas poderão enviar suas propostas, com foco no desenvolvimento de negócios usando contratos inteligentes (smart contracts). Esses contratos, baseados em tecnologia blockchain, executam automaticamente termos e condições assim que ativados, agilizando processos como transferências de dinheiro, registros e pagamentos, o que reduz a burocracia e os custos operacionais.

Podem participar instituições financeiras que tenham capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, resgate ou transferência de ativos, e simulações de fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação. As propostas devem detalhar o modelo de negócio, impacto esperado, necessidades de privacidade, metodologia de testes e possíveis impedimentos legais. Não há limite para o número de propostas selecionadas, e o BC analisará a capacidade técnica e operacional para conduzir os testes.

A primeira fase de testes do Drex começou em março de 2023, utilizando a plataforma Hyperledger Besu, compatível com a tecnologia Ethereum. A fase inicial focou em operações simuladas que testaram segurança, privacidade e agilidade nas transações com o real digital e depósitos tokenizados. A expectativa era que o Drex estivesse em circulação até o final de 2024 ou início de 2025, mas o cronograma foi afetado por paralisações no BC e problemas de privacidade identificados nos testes iniciais.

Com o início da segunda fase em julho, os testes, que agora incluem novos participantes, vão até o final do primeiro semestre de 2025, ampliando o uso de contratos inteligentes em transações financeiras.

Drex

O Drex é a versão digital do real, desenvolvida pelo Banco Central do Brasil como parte de um projeto de modernização do sistema financeiro. Utilizando tecnologia blockchain, o Drex busca facilitar transações financeiras de maneira mais ágil, segura e eficiente, permitindo, por exemplo, a emissão e transferência de ativos tokenizados.

A moeda digital brasileira visa reduzir a burocracia, os custos operacionais e trazer mais inovação ao mercado, com funcionalidades como contratos inteligentes, que automatizam processos contratuais sem a necessidade de intermediários. O Drex está em fase de testes desde 2023 e sua implementação completa está prevista para ocorrer nos próximos anos.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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