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BC: primeira fase de testes do Drex só deverá estar concluída em maio de 2024

É o que prevê o coordenador do real digital da autoridade monetária, Fabio Araújo

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Um processo de inclusão dos participantes na rede, mais lento que o esperado, além de um ‘desafio grande’ no trato de questões de privacidade. Esses fatores foram apontados pelo coordenador do real digital no Banco Central (BC), Fabio Araújo, como responsáveis pelo atraso na fase de testes (piloto) para desenvolvimento do Drex, a nova moeda digital brasileira, que deverá ser finalizado, apenas, em maio de 2024, e não mais em março, como previsto inicialmente.

“A gente está tendo alguns problemas, está executando o cronograma de uma forma um pouco mais lenta do que o planejado para colocar as pessoas para dentro da rede”, admitiu Araujo, ao participar de live semanal do BC.

Além de selecionar 16 participantes (individuais ou consórcios) para compor a infraestrutura na qual devem ser feitos os testes do Drex (na fase piloto), a autoridade monetária escolheu a rede Hyperledger Besu – baseada na plataforma Ethereum, cuja tecnologia blockchain efetua o registro de transações com ativos digitais.

“Também o processo de escolha da tecnologia de proteção da privacidade tem se mostrado um desafio grande. A gente está conversando com vários provedores. A gente vê que a maturidade ainda não está adequada para o nível que a gente precisa da LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais]”, comentou o coordenador do BC, ao acrescentar que “isso está fazendo com que a gente ache que é importante rever um pouco o cronograma e para ter tempo de conduzir esses testes de privacidade da forma mais adequada, a gente deve terminar em maio de acordo com o planejamento atual”.

Mesmo com a maior duração da primeira fase de testes, a expectativa de Araújo é de que a população tupiniquim já deverá ter acesso ao Drex, ainda que de forma experimental, no intervalo entre o fim do ano que vem e o início de 2025.

Como meta fundamental, a nova moeda digital brasileira, outra inovação da atual gestão do BC, tem por finalidade promover avanços em transações mais complexas, assim como popularizar serviços financeiros, cujo custo é hoje proibitivo para a maioria das pessoas.

Batizado de Drex pelo BC no último dia 7 de agosto – visto como o mais novo integrante da família do Pix, o festejado sistema instantâneo de pagamentos – o Drex terá, entre outras funcionalidades, a possibilidade de reverter transações financeiras apontadas como fraudulentas pela Justiça, como pirâmides financeiras, de modo a ressarcir financeiramente as vítimas, desde que o dinheiro envolvido tenha continuado no formato digital, de acordo com explicação do chefe-adjunto do departamento de Tecnologia da Informação do BC.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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