Bitcoin encosta nos US$ 80 mil e segue em viés de alta

No último domingo (10), o Bitcoin se aproximou da marca de US$ 80 mil, atingindo o maior valor desde o auge de 2021. A criptomoeda tem demonstrado um viés de alta, impulsionada por uma série de fatores, incluindo expectativas de aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos e uma crescente adoção institucional da moeda digital.

Esse movimento de valorização ocorre em um cenário de interesse renovado de grandes investidores e instituições financeiras. Entre os principais fatores que vêm contribuindo para o aumento, destaca-se a possibilidade de que a SEC, o órgão regulador do mercado de capitais americano, possa finalmente aprovar ETFs de Bitcoin à vista, um desenvolvimento aguardado pelo mercado há anos. A medida poderia facilitar o acesso de investidores tradicionais à criptomoeda, aumentando ainda mais a demanda.

Além disso, o Bitcoin vem se beneficiando de uma perspectiva econômica incerta, em que investidores buscam alternativas ao dólar e a outros ativos mais voláteis. Analistas apontam que o movimento atual reflete uma resposta à inflação persistente e a uma política monetária restritiva, o que faz do Bitcoin uma reserva de valor atrativa.

Bitcoin

O aumento recente no valor do Bitcoin também incentivou um otimismo no mercado de criptomoedas como um todo, com outras moedas digitais, como Ethereum e Solana, também registrando ganhos expressivos nas últimas semanas. No entanto, apesar da alta, especialistas advertem que a volatilidade permanece, e o mercado ainda é vulnerável a fatores regulatórios e a possíveis mudanças na política econômica global.

O BTC continua em um viés de alta, e muitos investidores e analistas acreditam que a marca de US$ 100 mil pode ser o próximo alvo, especialmente com a aproximação do halving previsto para 2024, evento que historicamente desencadeia ciclos de alta no mercado de criptomoedas.